O Consórcio Maracanã, formado por Odebrecht, a empresa do bilionário Eike Batista IMX e a norte-americana AEG, vencedor da licitação para concessão do Maracanã pelos próximos 35 anos, cometeu mais uma trapalhada. De acordo com informações publicados pelo colunista Lauro Jardim, no confronto entre Vasco e Fluminense há duas semanas, o consórcio Odebrecht/IMX/AEG esqueceu de comprar as placas de substituição dos jogadores. O Vasco teve que ceder o aparelho eletrônico que estava em São Januário. Ainda segundo a publicação, na última quarta-feira (31), filas quilométricas foram formadas graças às pouquíssimas bilheterias que estavam abertas no Maracanã.
O consórcio é alvo de críticas dos clubes desde quando especulou a possibilidade de proibir torcedores sem camisas no estádio. O grupo vai pagar um total de R$ 181,5 milhões em 33 parcelas pela concessão e terá de realizar obras de quase R$ 600 milhões no complexo do Maracanã. Somente a reforma do estádio, que será palco da final da Copa do Mundo de 2014, custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
