Suposto erro jurídico pode ter feito Talisca receber punição alta
Publicado em 05/08/2013, às 11h44 Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana)
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A punição imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ao meia Anderson Talisca do Bahia ainda pode render muita discussão. Fontes ligadas ao Bocão News relataram que o jogador foi suspenso por ter sido julgado à revelia, ou seja, não houve defesa do atleta no processo. Ainda, segundo informações que chegaram ao site, o interventor Rátis teria recebido um e-mail informando sobre o julgamento do atleta, mas os advogados no Rio não teriam sido comunicados, tomando conhecimento do caso de última hora e defendendo o jogador às pressas.
No entanto, o clube, através do departamento jurídico e do interventor Carlos Rátis, negou a informação veementemente, além de apontar que a denúncia é caluniosa e quer apenas atrapalhar o ambiente do clube. O Bahia teria sido defendido no Rio de Janeiro pelo advogado Paulo Rubens, do escritório Paulo Reis Advogados Associados, especialista na área de Justiça Desportiva e que tem contrato com o clube.
Com a intervenção, não houve revogação do vínculo do escritório de advocacia com o Bahia e, sendo assim, segundo Rátis, o processo do meia teve acompanhamento do Dr. Paulo Rubens no Rio de Janeiro. O jogador foi punido com pena mínima, mas o Bahia irá entrar com recurso para tentar o efeito suspensivo. A intenção é liberar o jogador já para a partida de quarta-feira (7), contra o Atlético-PR, em Curitiba.
O que chama atenção é o fato de que Talisca recebeu apenas cartão amarelo no lance, foi denunciado através de vídeo por uma suposta agressão e foi punido com quatro jogos. Enquanto isso o atacante Fred, do Fluminense, expulso no clássico contra o Botafogo, por uma cotovelada e que foi julgado nesta semana, recebeu a mesma pena do atleta Tricolor.
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