Há menos de uma semana para o Esporte Clube Bahia fazer história ao escolher pela primeira vez um presidente em eleições diretas, o ex e destituído Marcelo Guimarães Filho parece que perdeu todas as chances de fazer parte do tricolor. Abatido pela rejeição em massa da torcida, MGF ainda não desistiu, mas ao que tudo indica e se for da vontade dos torcedores, ele está cada vez mais distante do time.
Fontes ligadas ao site Bocão News revelam que o ex-presidente - com medo dos torcedores e da repercussão negativa da imagem dele desde que a intervenção estourou - se refugiou em um condomínio de luxo, na Estrada do Coco, em Salvador. No sábado (31), fontes garantem que MGF assistiu à partida entre Bahia e Portuguesa isolado, no quarto, e fez pouco caso da derrota do Bahia. Em seguida, fez a farra com amigos de infância regada à 'baba' e muita cerveja.
Desde o início da intervenção - instituída dia 9 de julho - MGF sumiu. Porém, no domingo (1º), ele deciciu quebrar o silêncio e deu palpite nas eleições. "Já está público e notório, já foi dito pelo candidato do governo Fernando Schmidt, na verdade o ventríloquo de Sidônio, de que eles irão demitir o Anderson Barros. Acho isso uma temeridade, acho que isso vai fazer com que o time sofra até o final do campeonato. Isso é uma retaliação as pessoas que eu contratei. Mas as pessoas que estão fazendo isso, que é o Sidônio, ele está pensando, não no Bahia, mas sim no controle político do clube. Volto a reiterar, eu vou trabalhar para voltar no processo judicial, acredito que isso vai acontecer, e espero trabalhar para minimizar os problemas que estão se acumulando durante esse período de intervenção”, alfinetou. Ainda que se apegando ao setor jurídico para tentar recorrer do que considera ser "ilegal", MGF - entre uma fuga e outra - vai dando ao adeus ao Esporte Clube Bahia sem ter tempo para se despedir e assistindo tudo de camarote.
Nota originalmente postada às 17h do dia 2
