Publicado em 07/09/2013, às 12h51 Caroline Gois / Galáticos Online (@galaticosonline)
O superintendente da Sudesb e campeão do Esporte Clube Bahia em 88 como ídolo do tricolor, Raimundo Nonato, o Bobô, chegou na manhã deste sábado (7) para votar pela escolha do presidente do Clube. Ao Galáticos Online, o ex-atacante falou em "felicidade de votar para escolher o presidente e mudar o conceito de gerir o clube. Fiquei emocionado em ver um torcedor dizer que está exercendo o direito de cidadão", afirmou.
Em entrevista concedida ao site na semana passada, Bobô reafirmou o voto em Fernando Schimitd e falou do ex-presidente, Marcelo Guimarãres Filho. “Meu candidato é o Fernando Schimitd. Considero ele ser o mais preparado e creio que é a pessoa adequada, em todas as esferas, para presidir o Bahia”, pontuou, já sendo questionado sobre a declaração do ex-presidente destituído, Marcelo Guimarães Filho, que alfinetou o secretário de Relações Institucionais, durante entrevista a rádio Excelsior, na noite de domingo (1º), com a declaração: “Já está público e notório, já foi dito pelo candidato do governo Fernando Schmidt, na verdade o ventríloquo de Sidônio, de que eles irão demitir o Anderson Barros. Acho isso uma temeridade, acho que isso vai fazer com que o time sofra até o final do campeonato. Isso é uma retaliação as pessoas que eu contratei. Mas as pessoas que estão fazendo isso, que é o Sidônio, ele está pensando, não no Bahia, mas sim no controle político do clube. Volto a reiterar, eu vou trabalhar para voltar no processo judicial, acredito que isso vai acontecer, e espero trabalhar para minimizar os problemas que estão se acumulando durante esse período de intervenção”, cutucou.
“Marcelo Guimarães Filho é passado”, resumiu Bobô, preferindo não comentar o caso por considerar ser desnecessário, “não precisa disso. Não tem sentido. Precisamos pensar no futuro e dar oxigenação ao Clube. Para o Bahia e para os torcedores, MGF não tem sentido mais”, ressaltou, já mandando o recado para o ex-presidente. “Schimitd transita por todas as esferas. Dos torcedores mais simples aos mais conceituados. O Bahia precisa disso. Ética, democracia. Tudo que não havia antes. Este é o respaldo para a mudança que precisamos”, resumiu.
Com informações do repórter Marcos Valença
Nota originalmente postada às 10h do dia 7
