Esporte

“Enterramos a ditadura e hoje é o dia da liberdade do Bahia”, dispara Schmidt

Roberto Viana
Novo presidente, vice e conselheiros foram empossados nesta segunda  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana

Publicado em 10/09/2013, às 17h02   Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana)


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A noite desta segunda-feira (9) ficará guardada para sempre na memória do torcedor do Esporte Clube Bahia. Na Arena Fonte Nova, o novo presidente do clube, Fernando Schmidt, assim como o vice-presidente Valton Dórea e os novos componentes do Conselho Deliberativo, foram empossados em uma cerimônia que contou com a presença de diversas autoridades do esporte baiano, além de políticos e torcedores do Bahia.

No início do evento, o interventor Carlos Rátis agradeceu o apoio da torcida e, ovacionado pelos presentes, puxou o canto: “Baêa minha vida, Baêa meu orgulho, Baêa meu amor”. O advogado revelou ainda que está sendo réu em três processos. “Pela primeira vez estou sendo réu de processos, mas não tem problema, estou junto com o Bahia e pelo Bahia”, ressaltou.

Rátis agradeceu à Comissão de Intervenção que o ajudou em todo o processo de democratização do clube. Em seguida, os novos conselheiros começaram a receber seus respectivos diplomas. Jorge Maia, torcedor do Bahia responsável pela ação que destituiu o antigo presidente Marcelo Guimarães Filho do cargo, foi o primeiro conselheiro a ser empossado, fez um juramento simbólico e discursou: “Aguardo há 20 anos por três sonhos: um era ver a lista de sócios do Bahia, o segundo ver um estatuto democratizado e o terceiro é a prestação de contas do clube e isso auditoria está fazendo”.

Na sequência os jogadores do Bahia que foram campeões brasileiros em 1988 foram homenageados. Dando prosseguimento à cerimônia, o novo vice-presidente, Valton Dórea foi empossado.

Logo após o pronunciamento do novo vice, foi a vez do presidente Fernando Schmidt subir ao palco para delírio de todos os presentes. O novo mandatário do Bahia fez um forte discurso no palanque. “Juntos lutamos pelo melhor do Bahia. O nosso ideal era remover o nepotismo, a tirania que aprisionou o Bahia durante anos. O Esporte Clube Bahia era um feudo, uma capitania hereditária, onde comparsas se apossavam do clube e o torcedor era apenas um detalhe”, disse.


“Para quê o povo? Essa pergunta clássica não respeita a democracia. Usavam o poder para subtrair do clube. Ditadura não rima com competência, seriedade, transparência e profissionalismo. No dia 7 de setembro enterramos a ditadura no Bahia. Hoje é o dia da liberdade do Esporte Clube Bahia”, completou o novo presidente para a alegria geral da nação tricolor presente na Arena Fonte Nova.

Finalizando a cerimônia, juntamente com os concorrentes à presidência do clube no palco, Rui Cordeiro e Antônio Tillemont, Schmidt disse que assumiu o Tricolor em nome da torcida do Bahia e que seu primeiro ato será tornar o interventor Carlos Rátis como benemérito do clube. Ao final, o hino do Bahia foi entoado pelas caixas de som e pela torcida e pessoas presentes no estádio.





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Nota oriignalmente postada às 22h do dia 9



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