Esporte

“Eu não sou dono do Bahia”, esbraveja Sidônio Palmeira

Imagem “Eu não sou dono do Bahia”, esbraveja Sidônio Palmeira
Publicitário garante que não vai ser candidato à presidência do Tricolor  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/02/2014, às 10h37   Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)


FacebookTwitterWhatsApp

Eliminado da Copa do Nordeste e derrotado para o Galícia na primeira partida valida pelo Campeonato Baiano, o Bahia atravessa pelo momento mais delicado da nova diretoria, hoje sob administração do presidente Fernando Schmidt.

Apontado como homem de confiança e das decisões mais importantes do clube, o publicitário Sidônio Palmeira, que exerce a função de assessor especial de Schmidt, garantiu que o momento conturbado dentro do Centro de Treinamento Osório Villas-Boas, Fazendão, está sendo resolvido em conjunto entre diretoria e jogadores.

Sidônio, que liderou o movimento “Bahia da Torcida” e ajudou no processo de intervenção e eleição da nova diretoria, revelou, em entrevista à rádio Metrópole nesta terça-feira (11), que não tem objetivo de ser presidente do Ticolor da capital baiana.

Em tom de desabafo, ele também respondeu as críticas sobre a sua atuação dentro do clube – dizem que ele manda mais do que o presidente: “eu não sou dono do Bahia, nem pretendo ser. Hoje quem é o dono do Bahia é o seu torcedor”.

Durante entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na 2º hora do Jornal da Bahia no Ar, Palmeira falou sobre os sucessivos tropeços da equipe dentro de campo, o que culminou na eliminação precoce no Nordestão e derrota para o Galícia, dentro de Arena Fonte Nova, diante da torcida. “Foram sete jogos em 21 dias. Apenas oito dias de pré-temporada. Contratamos bons jogadores e a equipe vai ganhar ritmo”, garantiu.

Sobre os atrasos de salários e problemas que envolvem o caixa do clube, Sidônio também garantiu que não existem débitos com os novos contratados e os atletas que foram aproveitados da temporada passada irão receber os atrasos ainda está semana. 

Questionado se vai deixar o clube ainda durante está gestão ele afirmou que só vai se retirar do posto depois que o Bahia estiver totalmente regularizado administrativamente. “Se o clube estiver em condições organizada, com a conquista do campeonato baiano, eu saio antes do meio do ano. Mas, se tiver em dificuldades irei continuar enquanto precisarem de mim”.

E ponderou: “eu não pretendo ser candidato à presidência do Bahia, não vou participar da presidência do ano que vem. E vou me afastando aos poucos”, disse ao garantir que o presidente Fernando Schmidt não recebe o salário de R$ 30 mil, fato criticado por parte da imprensa e torcida.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp