Mais uma polêmica sobre a venda dos 50% dos direitos econômicos do lateral-direito Léo. O Galáticos Online teve acesso ao extrato do pagamento feito pelo Atlético-PR para o Vitória.
O que chama atenção é que a conta responsável pelo pagamento de 1 milhão e 500 mil reais, a CAP s/a, foi criada para receber incentivos fiscais, federais, estaduais e municipais para a reforma da Arena da Baixada visando a Copa do Mundo de 2014.
Sobre a CAP S/A
A CAP S/A Arena dos Paranaenses foi criada no dia 25 de julho de 2011, após Reunião Extraordinária do Conselho Deliberativo do Clube Atlético Paranaense, ficando responsável por todas as questões relacionadas a viabilidade econômica financeira da obra de construção da obra da ARENACOPA, administração de recebíveis, garantias para o projeto, contratação de fornecedores, responsabilidade técnica, responsabilidade comercial, civil e penal.
Entenda o caso
O Clube Atlético Paranaense acionou na Justiça ação onde pede para que o Esporte Clube Vitória o ressarça no valor de R$ 1,5 milhão, mais juros corrigidos, para a Justiça da Bahia. A equipe do Paraná afirma que pagou o valor ao rubro negro baiano referente a 50% dos direitos federativos do lateral-direito Léo, mas o jogador terminou indo defender o Flamengo, que comprou por R$ 2 milhões os outros 50% do passe do atleta.
Em entrevista ao Bocão News, um diretor do Vitória negou as acusações e defendeu a postura da diretoria. “Eles compraram metade do passe e o Flamengo a outra, só que eles não consultaram o jogador e na hora Léo optou por defender as cores do Flamengo. Foi uma opção do jogador, o Vitória não tem participação alguma”, informou.
Sobre o valor de R$ 1,5 milhão depositado no cofre do Vitória, o dirigente confirmou a transação e explicou o porquê da não devolução. “Na verdade o Atlético é que nos deve ainda 500 mil reais. Só pagaram esse 1,5 milhão. Eles compraram 50% do passe e é deles. Agora, o clube não tem culpa se o atleta quis defender outro time”.
Ainda segundo o gestor, o Vitória já deu uma solução para o caso, mas a equipe paranaense não aceitou. “Oferecemos a possibilidade de comprar o passe pelo mesmo valor, ou seja pagar 1,5 milhão, porém, nada. Eles querem simplesmente romper o contrato. Assim não pode ser. Temos que ser profissionais, fazer um novo contrato e negociar”, concluiu.
Postada às 16h10 do dia 08 de março
