A contratação do centroavante Souza pelo Vitória gerou bastante discussão entre os rubro negros e acabou dividindo a torcida do Leão. Enquanto uma parte aprovou a aquisição, outra fez uma enxurrada de críticas, algo que já era esperado pelo presidente do Vitória, Carlos Falcão.
“Tínhamos a certeza que era uma contratação polêmica. Tínhamos também a certeza que uma parte da torcida iria ficar a favor e outra ficaria contra. Por que nós decidimos aprovar a contratação de Souza? Primeiro, porque já jogou com nosso diretor de futebol, foi artilheiro do Brasil com Raimundo Queiroz. Segundo, porque jogou com Ney e ele desejava um jogador com as características dele para disputar posição com Dinei”, comentou o dirigente com exclusividade ao Galáticos Online.
Em entrevista ao Galáticos, o mandatário do Leão revelou detalhes contratuais com o clube. “O jogador aceitou um contrato de produtividade com o Vitória, isto é, ele ganhará por partida que jogue e se for para o banco de reservas ganhará a metade do que receberá se for titular. Em que pese nós conhecermos as qualidades técnicas do atleta, também conhecemos um passado onde teve problemas no seu último clube e nós temos uma cláusula de rescisão que, caso haja indisciplina, temos o direito de rescindir o direito de imagem do atleta”, relatou.
Falcão contou ainda que Souza tinha propostas de três outros clubes de Série A (Coritiba, Goiás e Sport), mas optou por desembarcar na Toca do Leão. “O Vitória, segundo o empresário dele, era a pior das propostas e, mesmo assim, ele optou por vir para o Vitória e isso é uma demonstração clara de que está motivado. Treinou no carnaval, treinou no domingo em dois turnos, o jogador está motivado e a gente tem confiança de que na hora que Souza começar a fazer os gols, essa parte da torcida do Vitória que foi contra irá esquecer o passado e irá abraçar o atleta, assim como já fez com outros jogadores que jogaram no rival e vieram para o clube e vice-versa também”, finalizou o presidente.
Souza tem contrato com o Vitória até o final de 2014. O ‘Caveirão’ saiu do Bahia após litígio com a diretoria e, para rescindir contrato com o Tricolor, parcelou os vencimentos que tinha a receber em dois anos.
Publicada no dia 10 de março de 2014, às 16h13
