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Árbitro do último BaVi dispara contra dirigentes: não conhecem a regra

Imagem Árbitro do último BaVi dispara contra dirigentes: não conhecem a regra
"É jogador dentro de campo querendo te enganar, simular", relata Garrido  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 27/03/2014, às 06h43   Tarso Duarte - Redação Galáticos Online


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Sem críticas pesadas em relação à atuação no último BaVi, vencido pelo Bahia no domingo (26), o árbitro da partida, Manoel Nunes Lopo Garrido, resolveu sair em defesa da arbitragem baiana. Em conversa com os Galáticos Online, ele pediu que os colegas baianos sejam escolhidos para conduzir as finais do estadual, e atacou os dirigentes das agremiações, a quem acusa de não saber as regras do esporte. 

“90% de jogadores e dirigentes não conhecem regra de futebol. Conhecem sim o querer levar vantagem. Todo mundo conhece isso. É jogador dentro de campo querendo te enganar, simular”, disparou o árbitro, que não parou por aí, e aproveitou para criticar a falta de honestidade dos envolvidos com o esporte. 

“As pessoas só reclamam quando querem algum tipo de vantagem. Infelizmente o meio do futebol, o meio desportivo é assim: quando se erra ou quando a equipe não vai bem, se tenta jogar a responsabilidade para o ponto mais fraco, e o ponto mais fraco no jogo de futebol é a arbitragem. É muito mais fácil culpar um do que culpar uma equipe” bradou. 

Sobre o último clássico, garrido se mostrou feliz. De acordo com o árbitro, os atletas entraram em campo focados em jogar futebol, e que se houve algum tipo de erro durante os 90 minutos, estes não influenciaram no resultado. 

“Os jogadores foram com o objetivo de jogar bola. Uma falta ou outra que a gente deu amarelo é normal, não existe jogo sem contato físico, e jogadas mais ríspidas. Não existiram erros que influenciaram, fico feliz não só por mim, mas pela arbitragem do estado da Bahia”, analisou. 

Por fim, Garrido saiu em defesa dos colegas na arbitragem baiana, e falou sobre o esforço feito para se chegar a apitar a primeira divisão do futebol baiano. Para ele, os árbitros das finais têm que ser da Bahia. 

“Eu espero sim que os colegas terminem (apitem as finais). Se não for eu, algum dos colegas. Aqui ninguém caiu de para-queda, os colegas treinam. Temos toda uma preparação. Eu tenho 20 anos de esforço, treinando. Ninguém vai ver o quer é um teste físico, o esforço que você desprende, o tempo que se perde. Acha que só quem perde tempo ou quem treina é jogador ou técnico. Não, nós também”, finalizou. 

*Com informações do repórter Marcos Valença

Publicada no dia 26 de março de 2014, às 13h38

Classificação Indicativa: Livre

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