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Sheik dispara contra diretoria do Botafogo: "não vou me calar"

Imagem Sheik dispara contra diretoria do Botafogo: "não vou me calar"
Atacante segue com críticas à dirigentes por conta de salários atrasados  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 03/08/2014, às 19h15   Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)


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Nem mesmo o empate em 1 a 1 com o Cruzeiro alivou a postura do atacante do Botafogo, Emerson Sheik, em relaçãoaos dirigentes do clube carioca. O jogador, que já tinha atacado a diretoria alvinegra por conta dos salários atrasados de seus companheiros, voltou a bradar sobre a situação logo após a partida diante do líder do Brasileirão.

"As pessoas me conhecem pela sinceridade. Eu não falto com a verdade, doa a quem doer. Dentro do meu trabalho... Pode falar palavrão? Não? Dentro do meu trabalho eu sou fogo. Eu me dedico, honro o salário, a camisa, sou habilitado a falar da maneira que quero quando não estou satisfeito com alguma coisa. Meu histórico está aí. Quem porventura se sentir ofendido joga a toalha e vai embora. Ninguém mandou me contratar. Falo o que acho mesmo, não gosto de perder, isso me irrita. Enquanto vir coisa errada vou falar, não vou me calar, principalmente quando encontro pessoas de bom coração que abraçam a causa", disparou Sheik.

Os jogadores botafoguenses estão com três meses de salários e cinco de direitos de imagem atrasados. Só Sheik que não está nessa situação, pois recebe os vencimentos pelo Corinthians, clube com quem tem contrato. E não foi só a diretoria o alvo das cobranças, já que o atacante exigiu que os mais experientes do elenco alvinegro devem chamar a responsabilidade na crise e dividir a pressão com o técnico Vagner Mancini.

"Alguns atletas têm que ter nesse momento, não é falta de humildade, é um momento difícil para o clube, para o futebol do Botafogo, para o torcedor, que tem paixão, é emotivo, age de maneira diferente. O grande momento agora é dos mais velhos, mais experientes, de chamar a responsabilidade. Responsabilidade essa que não quer dizer que vão vir vitórias, títulos, mas o compromisso de chamar os mais novos e assumir essa responsabilidade que não cabe só ao Mancini", opinou o camisa 7 do Botafogo.

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