Esporte

Amigos e familiares do surfista baiano Márcio Freire jogam cinzas do atleta na mar da Barra

Joilson César / BNews
O surfista baiano sofreu um acidente ao descer de um dos "paredões" da praia do Norte, em Nazaré, Portugal  |   Bnews - Divulgação Joilson César / BNews
Bruno Guena

por Bruno Guena

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Publicado em 17/01/2023, às 11h12


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As cinzas de Márcio Freire, lenda do surfe que morreu no dia cinco deste mês, foram jogadas na praia da Barra, em Salvador, na manhã desta terça-feira (17). O baiano sofreu um acidente ao descer de um dos "paredões" da praia do Norte, em Nazaré, Portugal.

Durante o programa Sete da Matina, da BNews TV, Bruno Freire, irmão de Márcio, falou sobre a homenagem e exaltou o surfista. "Um dia muito especial, onde conseguimos reunir amigos e familiares. Fizemos uma oração, jogamos as cinzas no mar. Foi um dia abençoado, celebramos Márcio Freire, essa lenda do surf baiano. Um exemplo de humildade, simplicidade e bondade", disse Bruno.

O amigo de infância de Márcio, Danilo Couto falou sobre o sentimento e descreveu o surfista. "Um sentimento bom agora. Ele foi um exemplo de superação, de força de vontade, de viver seus sonhos e ele conseguiu tudo com os esforços próprios. Sempre com um sorriso no rosto. Fomos abençoados em conviver com Márcio e agora o legado continua. Paz no coração, respeito ao próximo e força de vontade com sorriso no rosto era o que Márcio representava", afirmou Danilo.

Surfista baiano já tinha escapado da morte há 12 anos

Ser surfista de ondas gigantes é viver constantemente com o perigo. Apesar de ser o primeiro a morrer no mar de Nazaré, em Portugal, após acidente na última quinta-feira, o surfista baiano Márcio Freire já tinha escapado da morte 12 anos antes, em Jaws, no Havaí.

O episódio, inclusive, foi relembrado por ele, durante uma entrevista ao canal Let's Surf, em outubro do ano passado. "Eu tinha machucado meu joelho surfando em Jaws num dia pequeno com o Yuri [Soledade]. Fiquei uns 45 dias parado. Quando voltei a surfar, não estava naquele ritmo todo. Eu caí [na água] com o Danilo [Couto] sozinho, e quando a gente chegou em cima do penhasco, tinha um jet-ski fazendo tow-in. Quando a gente foi descendo, esse jet-ski foi embora, e a gente caiu, literalmente, sozinho no pico".

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