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'Bancada da Bola' consegue eleger apenas dois candidatos em 2022; veja quais foram

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Entre os candidatos na 'Bancada da Bola', tiveram ex-jogadores, dirigentes e ex-treinadores de futebol  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 03/10/2022, às 08h59


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Assim como em praticamente todas as eleições, diversos nomes conhecidos do futebol buscam uma vaga nos cargos eletivos e em 2022 não foi diferente. No entanto, dessa vez, a chamada 'Bancada da Bola' conseguiu apenas eleger dois candidatos dos ex-jogadores, ex-técnicos (e até treinadores em atividade) e dirigentes que se candidataram.

A grande vitória da 'Bancada da Bola' foi com o ex-jogador Romário (PL). O craque conseguiu ser reeleito ao Senado pelo Rio de Janeiro. Além dele, quem conseguiu uma vaga nas eleições também foi o ex-presidente do Flamengo, Bandeira de Mello (PSB), que ganhou mais de 70 mil votos pelo estado para o cargo de deputado federal.

Por outro lado, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, não teve o mesmo sucesso ao tentar uma cadeira na Câmara. O atual vereador da cidade do Rio de Janeiro conseguiu pouco mais de 38 mil votos e deve conseguir apenas uma vaga como suplente.

Ainda entre os dirigentes, o ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil (PSD-MG), tentou o governo de Minas Gerais após se descompatibilizar do cargo de prefeito de Belo Horizonte. Ele acabou derrotado pelo atual chefe do Executivo mineiro, Romeu Zema (Novo) e não conseguiu nem levar a disputa para o segundo turno.

Quem também tem grandes chances de ser suplente de deputado federal é o ex-jogador Douglas (União Brasil). Com passagens por grandes clubes, como Corinthians e Grêmio, "Douglas Maestro Pifador" conseguiu mais de 35 mil votos no Rio Grande do Sul.

E por falar em ex-jogador, um dos ídolos do tetra do Brasil, em 1994, o ex-atacante Bebeto, não chegou nem perto do feito do seu parceiro na Copa do Mundo. Com cerca de 25 mil votos, Bebeto Tetra (PSD-RJ) não foi eleito para Câmara de Deputados, mesmo com três mandados consecutivos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Pior desempenho, bem diferente do que fazia dentro de campo, foi o de Dinei (Avante-SP). O ídolo do Corinthians tentou pela sexta vez um cargo eletivo e assim como nas tentativas anteriores, não conseguiu votos suficientes para se eleger. Dessa vez, apenas 2,5 mil eleitores votaram no ex-atacante.

Já entre os que fizeram sucesso na beira do gramado, quem tentou se eleger também não teve bom retorno dos eleitores. Um exemplo foi o treinador Joel Santana, que está sem clube desde 2017. Conhecido carinhosamente como 'Papai Joel', ele buscou uma vaga como deputado federal pelo Rio de Janeiro, mas só conseguiu cerca de 2.200 votos.

Gilson Kleina (PP-RJ) foi outro técnico de futebol, que assumiu o comando do Brusque na disputa da Série B em meio à disputa eleitoral, a tentar se eleger. Porém, o ex-treinador do Bahia não conseguiu nem mil votos.

Por fim, apesar de não ser nem ex-jogador, nem treinador e nem dirigente, mas acabou tendo a vida ligada ao futebol e tentou eleição, foi Gabigol da Torcida (PTB-RJ). Conhecido como sósia do atacante Gabigol, do Flamengo, ele se lançou à deputado estadual pelo Rio de Janeiro e teve menos de 2 mil votos.

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