CBF teve nove nomes no poder da entidade em 11 anos; confira lista

Que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sempre teve a cadeira gestora cobiçada, isso é inegável, mas a instabilidade vista na entidade já virou dor de cabeça. Este é o cenário pela qual a CBF passa há quase 12 anos. Para ser preciso são 11 anos, três meses e dois dias que a entidade encerrou a última gestão longeva da CBF.

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Foi em 2012 que o ex-presidente da instituição, Ricardo Teixeira, foi afastado da entidade e renúnciou aos cargos, em março daquele ano. De lá até o presente momento, nove pessoas passaram pela presidência da CBF, seja como interino ou interventor. Este assunto foi resgatado porque, na última quinta-feira (7), o atual mandatário da confederação foi destituído do cargo pela Justiça.

O baiano Ednaldo Rodrigues ocupava o cargo desde meados de 2022 quando assumiu o cargo como interino e agora precisa reverter o caso para continuar no comando da Confederação Brasileira de Futebol. Essa busca será realizada a partir da próxima segunda-feira (11) em uma ação no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. O detalhe é que, mesmo que não consiga, havendo novas eleições, tudo indica que Ednaldo tentará concorrer ao cargo.

Últimos gestores da CBF

Em 2012, Ricardo Teixeira deixou o cargo por denúncias de corrupção. Seu sucessor foi o José Maria Marin que assumiu interinamente até repassar o cargo para o próximo gestor. Isso aconteceu em 2014 quando Marco Polo Del Nero, candidato único e ex-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), assumiu o cargo. No ano seguinte ele saiu do cargo após ser preço na Suíça em operação da FBI por corrupção na FIFA.

Após a saída de Del Nero, assumiu Marcus Antônio Vicente, em 2015. Apesar disso, o ex-presidente da federação capixaba e à época deputado federal, Vicente ficou por 30 dias no cargo até repassar a cadeira para Antonio Carlos Nunes da Silva, o Coronel Nunes, vice-presidente eleito mais velho da entidade. Coronel Nunes ficou no cargo por quatro anos. Em 2019 ascendeu ao cargo Rogério Caboclo.

Caboclo comandou a CBF até 2021. Isso porque ele foi envolvido em uma série de denúncias e investigações sobre assédio sexual e moral contra funcionários da entidade. Eis que, novamente como interino, Coronel Nunes volta ao cargo até que em agosto de 2022, os vice-presidentes da entidade nomearam Ednaldo Rodrigues para concluir o mandato de Caboclo.

O baiano, que presidiu a Federação Baiana de Futebol (FBF) por 20 anos foi candidato único e venceu as eleições na CBF. O mandato de Ednaldo seria até 2026, mas ele foi momentaneamente deposto do cargo pela justiça. Atualmente, o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, foi nomeado interventor por 30 dias e tem a missão de realizar as eleições na entidade.

Assista ao Arena BNews da última quinta-feira (7):