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Conheça o empresário suspeito de aplicar golpe financeiro no jogador Gustavo Scarpa

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Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o empresário argumentou que a perda do dinheiro foi provocada pela falência da FTX em novembro de 2022, que era usada para realizar as operações  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 14/03/2023, às 06h54   Cadastrado por Bruno Guena


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O empresário suspeito de aplicar um golpe financeiro nos jogadores Gustavo Scarpa e Mayke é um dos donos da empresa Xland Holding Ltda. Gabriel de Souza Nascimento foi levado aos dois atletas através do atacante William Bigode na época em que eles atuavam pelo Palmeiras.

No último domingo (12), o programa Fantástico, da TV Globo, repercutiu o caso em que Gustavo Scarpa alega ter perdido R$ 6,3 milhões e Mayke R$ 4,083 milhões. Cobrado pelos ex-companheiros, William disse que teve um prejuízo de R$ 17,5 milhões em investimentos de criptomoedas que prometiam entre 3,5% a 5% de retorno mensal. Além deles, o goleiro Weverton também diz ter sido alvo do golpe.

A Xland Holdin Ltda é uma empresa especializada na gestão de criptoativos e possui sede em Brasília (DF). Além de Gabriel de Souza, a cúpula da instituição é formada por Jean Ribeiro, CEO da empresa, Elayne Nascimento, a diretora de compliance e Maria Heloiza, diretora financeira.

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o empresário argumentou que a perda do dinheiro foi provocada pela falência da FTX em novembro de 2022, que era usada para realizar as operações. Gabriel alega que chegou aos jogadores através do atacante William Bigode, o qual ganhava comissão ao indicar clientes. Contudo, Nascimento ressalta que o atacante do Fluminense não tem culpa nenhuma no caso.

“O Willian não tem nenhuma responsabilidade do que aconteceu com a empresa. Ele também é uma vítima, assim como nós, empresa, também somos uma vítima”, disse Gabriel em entrevista ao Fantástico.

Questionado sobre uma denúncia no Ministério Público do Acre, por provável esquema de pirâmide financeira, o empresário negou a acusação. “Jamais. Uma pirâmide financeira, quando ela quebra, os proprietários fogem, somem com dinheiro ou algo do gênero. A gente não é uma pessoa nesse sentido”, disse o bolsonarista.

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