Esporte

Copa do Mundo: Tite garante sintonia com ‘passinhos’: “Se tiver que dançar, eu vou dançar”

Lucas Figueiredo/CBF
O técnico da Seleção Brasileira ,Tite, rebateu as críticas referentes às danças dos jogadores na Copa do Mundo  |   Bnews - Divulgação Lucas Figueiredo/CBF

Publicado em 08/12/2022, às 12h21   Cadastrado por Pedro Moraes


FacebookTwitterWhatsApp

A Seleção Brasileira segue firme na luta pela conquista do hexacampeonato do Mundial, que está sendo realizado no Catar em sua 22ª edição. Quem também está firme é o comandante da equipe, Tite, que defendeu seus atletas após eles serem criticados pelas dancinhas nas comemorações dos gols da goleada por 4 a 1. O jogo anterior aconteceu no estádio 974, pelas oitavas de final do torneio. 

"Não é minha seleção. É a seleção brasileira, que tenho responsabilidade de ser técnico. Eu lastimo muito e não vou fazer comentários de quem não conhece a história e cultura do Brasil, o jeito de ser. Eu respeito a cultura e o jeito que eu sou, a seleção que trabalho. É a cultura brasileira, e ela não vai desmerecer nenhum outro. É a nossa forma de ser", garantiu Tite.

No confronto diante da Coreia do Sul, o comandante chegou a lançar a dança do ‘pombo’. Junto ao atacante Richarlison, ele foi envolvido na brincadeira, após o gol do camisa 9 do Brasil. Questionado sobre a continuidade dessa situação, o comandante frisou que continuará ‘metendo dança’, porém com uma ressalva. "Aqueles que eu trabalho e realmente me conhecem e sabem de bastidor, se tiver que dançar, vou dançar. Só que tenho que treinar mais. Pescoço é duro", brincou Tite.

Nesta sexta-feira (9), a Seleção encara a Croácia, às 12h (horário de Brasília), no estádio Cidade da Educação, com a possível ausência de Alex Sandro. O vencedor do duelo decisivo de mata-mata avança para as semifinais. Na visão do experiente treinador, a equipe precisa continuar sendo envolvida pelo espírito da ‘ousadia e alegria’. 

“É a identidade do futebol brasileiro, não sou eu, é a geração que surgiu agora, são os técnicos de base que formaram esses atletas. Nós damos confiança para que eles possam produzir o seu melhor. É a nossa característica. Em cima dessa pressão, tem que ter coragem para jogar desta forma, mesmo correndo riscos e a carne ser cortada. E eu já vivi isso. Esse é o futebol que eu acredito, mesmo que na frente tenha carne cortada se não for campeão. Mas é para frente, é nisso que acreditamos", finalizou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp