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Dirigentes do Corinthians são alvo de inquérito policial após denúncia de lavagem de dinheiro

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Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves são dois dos investigados pelo inquérito  |   Bnews - Divulgação Reprodução TV/CORINTHIANS
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 02/11/2023, às 20h36


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A Polícia Civil de São Paulo abriu inquérito para investigar um suposto caso de lavagem de dinheiro no Corinthians. Solicitada pelo Ministério Público, a investigação foi motivada por três denúncias anônimas. As informações são do portal Uol.

São investigados o presidente Duilio Monteiro Alves; o ex-presidente Andrés Sanchez; o candidato à presidência André Luiz Oliveira, conhecido como André Negão; o conselheiro Manoel Ramos Evangelista, conhecido como Mané da Carne; e o empresário Fernando Garcia.

O inquérito vai averiguar se houve desvio de recursos financeiros do clube para fins particulares. As denúncias citam fraudes em negociações envolvendo jogadores e patrocinadores.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que "o caso é investigado, sob sigilo, por meio de inquérito policial instaurado pela 4ª Delegacia de Investigações sobre Lavagem ou Ocultação de Bens e Valores do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC)". Ainda sobre as investigações, a SSP diz que "os demais detalhes serão preservados para garantir autonomia ao andamento das apurações".

Em nota oficial, o Corinthians afirmou que se trata de uma denúncia caluniosa e vê ligação com as eleições, que ocorrem no Parque São Jorge no dia 25 de novembro.

Segundo o clube, trata-se da segunda vez que a mesma denúncia anônima é feita. A primeira teria sido arquivada. O clube tenta descobrir de quem partem as acusações anônimas.

Veja a nota na íntegra:

"Pessoas inescrupulosas novamente se utilizam do anonimato para tentar, caluniosamente, envolver o clube e terceiros em investigações. Há pouco tempo também assim agiram de forma similar, mas, como só poderia ser, essa apócrifa denúncia, sem amparo, foi sumariamente arquivada. Agora, por ser mera repetição e diante da absoluta falta de justa causa, novamente também será arquivada. Estamos, porém, solicitando investigação policial para tentar descobrir quem fez a denúncia caluniosa e falsa comunicação de crime e quais são seus reais motivos, justamente para que seja(m) correta e devidamente, responsabilizado(s)".

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