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Roger Machado diz que empate entre Bahia e Palmeiras foi justo e fala que está se adaptando ao VAR

Felipe Oliveira / ECBahia
Técnico tricolor concedeu entrevista coletiva e comentou sobre o duelo   |   Bnews - Divulgação Felipe Oliveira / ECBahia

Publicado em 11/08/2019, às 21h59   Redação Galáticos Online


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Neste domingo (11), o Bahia empatou com o Palmeiras por 2 a 2 em um jogo eletrizante no Allianz Parque. Após a partida, o técnico Roger Machado concedeu entrevista coletiva e comentou sobre o duelo, fazendo um resumo a respeito do confronto.

"Jogo equilibrado no geral. O Palmeiras naturalmente, por jogar em casa e pela dificuldade que a gente teve, principalmente no início da partida em ter paciência e confiança para circular a bola. Nós circulamos no nosso campo, mas não atacamos em profundidade. O Palmeiras abriu o placar numa roubada de bola no nosso campo. Não propriamente numa jogada criada, mas em uma pressão forte no nosso campo. Depois, quando a gente acalmou os ânimos na partida, conseguiu jogar e teve algum volume de jogo no campo do Palmeiras. A minha mexida no intervalo, depois da expulsão, foi para ter mais presença de área, atacar as profundidades com os laterais e tentar cruzamentos. Nas duas oportunidades, que foram pênalti, as jogadas aconteceram como as substituições foram previstas. Acho que alternaram momentos. Quando estávamos em igualdade numérica, o Palmeiras teve oportunidade de fazer o segundo gol. Quando ficou com um a menos, nós tivemos a oportunidade de gol, empatamos. E sofremos o gol com um a mais, numa jogada de lateral, um mal posicionamento defensivo. A gente comemora esse aponto fora, mas, se tivéssemos ficado com a superioridade numérica, com 10 minutos de jogo, talvez a gente tivesse uma sorte maior", disse o treinador do Bahia.

Roger Machado achou que o empate por 2 a 2 foi justo. "Resultado foi justo. Se alternaram momentos em que cada um podia ter definido. Quando estava 11 contra 11, o Palmeiras abriu o placar, a gente não conseguiu jogar. Correu risco de o Palmeiras abrir o segundo gol. Nós poderíamos ter diminuído nossa chance de empatar ali", afirmou.

O treinador do Esquadrão também comentou sobre a utilização do VAR, a qual resultou em um acréscimo de 10 minutos na segunda etapa.

"Estamos nos adaptando à tecnologia. Os profissionais precisam ser bem treinados para municiar a tecnologia a nosso favor. O VAR veio para ficar. Só pontuo duas questões. Primeiro, a falta de protagonismo, principalmente nas marcações de impedimento. Por vezes, o impedimento é de dois metros à frente do marcador, e o bandeira espera a jogada terminar para finalizar. Não precisa. O VAR tem que ver como lance de mão se bateu na mão ou não e chamar o árbitro para interpretar o lance. O VAR não tem que interpretar. Quem tem que interpretar é o árbitro do campo e dizer se aquela mão foi penalidade. Quando se perde quatro minutos para saber se a bola bateu na mão ou não, ou é câmera mal posicionada ou gente demais querendo apitar o jogo de outro lugar que não do campo", disse Roger.

Agora o Bahia se prepara para enfrentar o Goiás, no próximo domingo (18), às 16h, na Arena Fonte Nova, pela 15ª rodada da Série B.

Classificação Indicativa: Livre

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