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Ex-diretor do Vitória é condenado, mas recebe ‘benefício’ da Justiça; entenda

Divulgação/EC Vitória
A pena privativa de liberdade foi de 1 ano e 6 meses de reclusão, além de 48 dias-multa em regime aberto para o ex-diretor do Vitória  |   Bnews - Divulgação Divulgação/EC Vitória
Cadastrado por Pedro Moraes

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Publicado em 06/05/2023, às 10h28


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O ex-presidente do Goiás, Raimundo Queiroz, acumula fracassos no seu histórico dentro do futebol. Um deles é a condenação do ex-dirigente do Vitória por apropriação indébita, como mencionam os autos do processo que envolve o Ministério Público local e o Esmeraldino. De acordo com informações divulgadas pelo portal Mais Goiás, o diretor do Leão da Barra na temporada 2009 teve o crime prescrito após em virtude ao tempo da condenação e com o não cumprimento da pena.

Em fevereiro, ainda conforme a publicação, o ex-gestor foi absolvido pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) das acusações realizadas pelo Ministério Público, assim como pelo Goiás por desvios de verbas dos cofres do clube. Apesar disso, essa informação está distorcida das presentes nos autos.

Raimundo Queiroz foi condenado a pena privativa de liberdade em 1 ano e 6 meses de reclusão, além de 48 dias-multa em regime aberto, em janeiro de 2016. Acima de tudo, as referidas sanções foram trocadas por duas restritivas de direitos, como por exemplo, prestação de serviços à comunidade e pagamento pecuniário de aproximadamente R$ 7.880,00.

Após a prescrição da pena, o ex-gestor do Leão da Barra também tentou ao lado de sua defesa reverter a condenação, porém seu recurso foi negado e não existe chance de novos recursos.

Apropriação indébita

A apropriação indébita corresponde a um crime doloso, praticado contra o patrimônio, de acordo com o artigo 168, do Código Penal. Ele consiste em tomar posse de uma coisa alheia móvel, cujo pertencimento ou detenção desvigiada lhe foi conferida ilícita.

A pena para o crime responde a reclusão de um a quatro anos, com multa, podendo ser aumentada de um terço quando o agente recebeu a coisa: I – em depósito necessário; II – na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depósito judicial e III – em razão de ofício, emprego ou profissão.

Entre 2003 e 2006, Raimundo Queiroz deixou um legado positivo no Esmeraldino, quando classificou o clube a Copa Libertadores da América, única participação da equipe goiana na história. 

Classificação Indicativa: Livre

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