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Homofobia? Seleção brasileira de vôlei deixa número 24 de fora das camisas

Divulgação/FIVB
Situação gerou polêmica, já que não é a primeira vez que a prática é adotada  |   Bnews - Divulgação Divulgação/FIVB
Marcelo Ramos

por Marcelo Ramos

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Publicado em 16/05/2023, às 08h07


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Nenhum jogador da Seleção Brasileira de vôlei escolheu a camisa 24 para participar da Liga das Nações, competição que se inicia no dia 31 de maio. São 30 inscritos pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) no torneio e o padrão é que os números escolhidos sejam de 1 a 30, como é na equipe feminina. Só há um caso que foge da regra na masculina: Oppenkoski, um dos novatos, escolheu a 31. Assim, o número 24 ficou vago.

Não é a primeira vez que tal fato acontece na seleção: foi assim no ano passado, quando a lista de 25 inscritos pulava somente o 24, para Darlan usar a 28. No feminino, o time tinha de 1 a 25, normalmente.

A situação, mais uma vez, gera polêmica, já que o número 24, no jogo do bicho, é o número do veado, algo que parece “amedontrar” alguns homens. Também é sabido que, assim como o futebol, o vôlei brasileiro é um ambiente notadamente homofóbico.

Vale lembrar que diversos atletas brasileiros da modalidade são assumidamente gays ou bissexuais, como é o caso do ponteiro Douglas, que se aposentou da Seleção Brasileira, no ano passado, “pela saúde mental”.

Classificação Indicativa: Livre

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