Justiça

Justiça dos EUA manda soltar ex-presidente da CBF para preservá-lo do coronavírus

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O ex-dirigente alegou sua idade avançada (87 anos), saúde debilitada, risco de piora por causa do coronavírus e o fato de já ter cumprido 80% de sua pena  |   Bnews - Divulgação Reprodução/JN

Publicado em 30/03/2020, às 19h11   Redação BNews


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O ex-presidente da CBF José Maria Marin será solto pela Justiça dos Estados Unidos. A decisão, divulgada nesta segunda-feira (30), atende um pedido do ex-dirigente, que alegou sua idade avançada (87 anos), saúde debilitada, risco de piora por causa do coronavírus e o fato de já ter cumprido 80% de sua pena.

Marin continuará mais alguns dias numa prisão da Pensilvânia até que o processo de libertação seja concluído. “Queremos que ele volte ao Brasil, onde tem mais recursos para cuidar da saúde e para estar perto do conforto da família. Estamos muito contentes com o resultado da negociação”, comemorou Júlio Barbosa, advogado brasileiro que trabalha nos EUA com colegas americanos contratados pelo ex-dirigente.

Em 2017, Marin foi condenado por seis crimes, como organização criminosa, fraude bancária e lavagem de dinheiro. Ele teria cometido as irregularidades entre 2012 e 2015, em campeonatos de futebol, quando ele era presidente da CBF. 

Ao todo, o ex-dirigente teria recebido US$ 6,5 milhões em propina de empresas de marketing esportivo para fechar contratos de direitos comerciais de competições de futebol.

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