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"Não aceito insultos", garante Renato Paiva após protestos da Bamor

Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação
Com o empate diante do Corinthians, o Bahia, do técnico Renato Paiva, emplacou o quinto jogo seguido sem triunfo  |   Bnews - Divulgação Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação

Publicado em 23/07/2023, às 07h53   Cadastrado por Pedro Moraes


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Empurrado por mais de 40 mil torcedores na Arena Fonte Nova, o Bahia voltou a decepcionar a sua torcida neste sábado (22). O empate sem gols contra o Corinthians ampliou a sequência que era de quatro para cinco jogos sem triunfo na Série A do Campeonato Brasileiro deste ano. 

Tamanha insatisfação dos tricolores foi refletida no protesto da torcida Bamor Nova Era, realizado nesta sexta-feira (21). Na ocasião, integrantes da organizada estiveram na porta do CT Evaristo de Macedo, onde carregaram faixas com a seguinte frase: “Fora Paiva!”. Questionado durante entrevista coletiva pós-jogo sobre o protesto, o técnico Renato Paiva explicou um mal-entendido.

“A torcida é soberana, todas as torcidas são. Já disse várias vezes, eu tive uma reunião com a Bamor [torcida organizada do Bahia], com a torcida, no CT, é público, eles falaram sobre algumas falas minhas, uma delas foi dizer que quem manda é o City, e parece que desvalorizei a torcida. Eu falei na mesma entrevista que a torcida sempre terá direito a opinião. Eu disse que quem avalia meu trabalho é o Grupo City porque estão no dia a dia, meus treinos, como trabalho com os jogadores. Isto não implica que a torcida não tem direito a falar sobre meu trabalho. Em todas as coletivas, ou em 95%, eu valorizei a torcida, e desafiei as pessoas da Bamor a trazer um vídeo onde eu fale mal da torcida. Não há. Eu pedi que não vaiem os jogadores durante os jogos, isso não ajuda. Podem vir para cima de mim, peçam a minha saída, mas concentrem a parte negativa em mim e não xinguem os jogadores. O que a torcida faz aqui, o Pepa, meu amigo do Cruzeiro, disse que isto é impressionante. Isso que eu quero”, mencionou.


Em seguida, o português ressaltou que não aceita “insultos”, apesar de evidenciar que a torcida “tem direito a opinião”.

"O Grupo City avalia meu trabalho porque é meu patrão, mas a torcida tem direito a opinião. Só não aceito insultos, mas faz parte. A sociedade está assim hoje em dia, mas nunca faltei com respeito à torcida do Bahia", acrescentou.

Sob comando do ‘mister’, o Esquadrão de Aço volta a campo no próximo domingo (30). No Estádio Morumbi, o time baiano enfrenta o São Paulo, às 11h, pela 17ª rodada da elite do Brasileirão. Esse será o 43° jogo de Paiva na equipe, onde ele conquistou 17 vitórias.


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