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Paiva confirma ‘baque’ pós-Fortaleza, mas valoriza “correções” contra o Atlético de Alagoinhas

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O técnico Renato Paiva, do Bahia, ainda reconheceu o começo negativo de sua equipe  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV BAHEA

Publicado em 18/02/2023, às 06h44   Cadastrado por Pedro Moraes


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Mais uma vez nesta temporada o Bahia saiu atrás do placar e teve que buscar a virada. Dessa vez, o rival foi o Atlético de Alagoinhas, na noite desta sexta-feira (17), no estádio Carneirão, às 21h, pela quarta rodada da Copa do Nordeste de 2023. O triunfo por 2 a 1 sobre o Carcará acumulou ainda mais importância pela derrota por 3 a 0 sofrida na última terça-feira (14). 

Além disso, o resultado também correspondeu ao primeiro triunfo na competição regional atual. Em contrapartida ao placar, o técnico Renato Paiva admitiu o ‘baque’ adquirido pelo Esquadrão de Aço, porém ressaltou a força para buscar a vitória.

"Normal que não entrássemos bem no jogo, em virtude do resultado [revés de 3 a 0 contra o Fortaleza] que a gente teve", indicou. 

“Esse jogo era uma final, como passam a ser todas. Era normal que o time não entrasse tranquilo. Hoje sofremos mais uma vez um gol. É algo que preocupa, mas já começamos a corrigir as questões. Os jogadores começaram a entender algumas movimentações que não estavam fazendo. A partir daí, ir atrás do prejuízo, o que revela outra vez personalidade e ambição desses jogadores. Fomos atrás do prejuízo e conseguimos a virada. No final tivemos alguns jogadores cansados, o que é normal, porque falta ritmo de jogo. Não fizemos um jogo de talento e inspiração. Fizemos um jogo de trabalho. Fico com o resultado. Era importante ganhar”, acrescentou o treinador.

Frente ao Carcará, o Tricolor levou a campo somente quatro titulares que estiveram no revés por 3 a 0 frente ao Leão do Pici, na rodada anterior da Copa do Nordeste. Foram eles: Marcos Felipe, Raul Gustavo, Acevedo e Kayky.

“Quando decidimos um onze tem relação com a estratégia que traçamos, com o adversário que vamos encontrar, o campo que vamos encontrar. E também, todos os reflexos que o jogo anterior trouxe a quem jogou, às nossas avaliações e às questões físicas. Não podemos arriscar lesões. Por isso poupamos alguns jogadores”, explicou Paiva.

Junto aos titulares anteriores, alguns jogadores que começaram frente ao Atlético-BA também precisaram ser substituídos. 

“Alguns jogadores não aguentaram o nível competitivo e eles precisam aguentar porque só posso fazer cinco trocas. Eu não gosto de individualizar. O Kayky é uma jogador da equipe, foi decisivo porque fez o gol? Eu não vejo o futebol assim. Ele foi decisivo, mas os colegas também são decisivos ao evitar gols. Tem o passe anterior para a bola chegar nele. O futebol é coletivo. O Kayky tem uma grande margem de projeção, tem muito potencial. Esteve muito tempo sem jogar, por isso precisamos reabilitar ele. E é normal que ele tenha altos e baixos em suas exibições”, garantiu. 

O Bahia volta a campo na próxima quarta-feira (Em meio a uma sequência de jogos como visitante, na próxima quarta-feira (22), quando enfrenta o Sport, pela rodada seguinte. O confronto está agendado para acontecer no Estádio Ilha do Retiro.

Classificação Indicativa: Livre

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