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Saiba como jogadores aliciavam outros atletas a participarem do esquema de manipulação

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Ao menos cinco jogadores atuavam como intermediadores do esquema  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Thinkstock Photos

Publicado em 11/05/2023, às 09h21   Redação BNews



Em mais um episódio das investigações do Ministério Público de Goiás (MP-GO) sobre os esquemas de manipulações em jogos do futebol brasileiro, a Operação Penalidade Máxima traz detalhes de como jogadores conseguiam aliciar outros atletas a participar do esquema. Em detalhes, uma suposta indicação do zagueiro Léo Realpe, do Red Bull Bragantino.

"Rapaziada, pra vocês entenderem aí: o Realpe foi pro banco, certo? Só que ele mesmo indicou esse Denílson Alves, tá ligado? Aí esse Denílson Alves pediu mais R$ 5 mil de sinal. Eu vou mandar aqui agora, certo?", diz Bruno Lopez, preso sob a acusação de ser chefe do esquema. O áudio foi enviado em 15 de outubro de 2022.

Além do defensor equatoriano, outros cinco jogadores também foram citados em conversas como responsáveis por trazer novos nomes para a quadrilha.

Foi exposto também uma conversa em que Bruno Lopez detalha que o jogador Thonny Anderson indicou o uruguaio Jesús Trindade, e acabou recebendo R$ 30 mil pela indicação. "Esse daí é o pix do Thonny Anderson, do muleque, o que arrumou o Jesus Trindade aí, tá ligado?", explicou Bruno.

Gabriel Tota, jogador denunciado pelo MP-GO também atuou tentando aliciar o lateral Pará, hoje no Santo André. Outros denunciados, Vitor Mendes, e já afastado pelo Fluminense, e Fernando Neto, também atuavam como intermediadores do esquema.

A reportagem do BNews traz em sua editoria de esportes todos os jogadores que já foram citados na Operação Penalidade Máxima. A matéria será atualizada em tempo real com o surgimento de novos investigados e denunciados.

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