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Torcida organizada do Vitória se revolta com presidente do clube: 'não tivemos um retorno'

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Membros da Torcida Organizada 'Os Imbatíveis' tiveram ônibus apreendido pela Polícia Militar de Alagoas no último domingo (6)  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Vìdeo

Publicado em 06/02/2023, às 23h21   Redação


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Membros da torcida organizada Os Imbatíveis, do Vitória, passaram por maus bocados no último domingo (6) em Maceió, onde o clube enfrentou o CSA pela segunda rodada da Copa do Nordeste e foi derrotado por 3 a 1. 

Por meio de uma publicação nas redes sociais, eles relataram que tiveram o ônibus que os transportou até a cidade apreendido pela Polícia Militar de Alagoas, mesmo com todo o protocolo seguido e a estadia que teria sido aprovada pela própria PM.

"Cumprimos nossa parte, porém, ao chegar no local fomos recebidos de forma hostil pela PM e polícia rodoviária. Os mesmos começaram a acusar a todo custo irregularidades no ônibus, como a acusação de faróis arranhados conforme laudo exposto acima", escreveu a torcida, por meio de nota oficial.

Ainda de acordo com a torcida organizada, a PM alagoana teria exigido que os membros do grupo retornassem a Salvador, o que foi recusado. Em seguida, foi acertado que os integrantes iriam ao estádio Rei Pelé para acompanhar a partida. No entanto, assim que chegaram no local, o veículo foi apreendido.

"Os próprios policiais levaram arbitrariamente o ônibus para o pátio e informaram que o mesmo só poderia ser retirado no dia seguinte", prosseguiu a torcida na nota.

Foi então quando os membros da TUI teriam entrado em contato com o presidente do Vitória, Fábio Mota, na tentativa de intermediar para que a situação fosse revertida e o ônibus fosse liberado pelas atitudes locais. Porém, segundo o grupo organizado, não houve retorno efetivo por parte da direção do clube e, por isso, foi necessário alugar um outro ônibus.

"O presidente disse que iria ver, mas nenhum retorno foi dado. O tempo ia passando e não nos restou outra opção a não ser locar um outro ônibus na cidade local, pois além de todos os componentes terem compromissos no dia seguinte, também não tínhamos como nos manter na cidade por questões financeiras e até mesmo segurança, teríamos que passar a noite ao relento", afirmou.

Ainda na nota, a torcida Os Imbatíveis afirmou que, mais de 24h depois do ocorrido, não recebeu nenhuma mensagem de apoio ou atenção por parte da diretoria do Vitória. "Sequer perguntaram se estávamos bem ou se a gente ainda precisava de ajuda, fomos literalmente ignorados pela diretoria do nosso clube".

No comunicado, o grupo aunda agradeceu a ajuda do presidente do Conselho Deliberativo do Vitória, Nilton Almeida, e do ex-presidente do clube, Ademar Lemos, que teriam, segundo eles, juntamente com outros torcedores, arrecadado recursos para custear o ônibus que os transportou de volta a Salvador. 

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