Colunas / Fatos e Pitacos
Publicado em 06/06/2023, às 07h00 - Atualizado às 12h38 Bruna Varjão
Corpo magro, sim, mas não super sarado
"Tenho clareza sobre o corpo que desejo e valorizo", Nina Gonzaga
A bailarina e professora de ballet Nina Gonzaga, de 47 anos, tem uma alimentação balanceada e “sem mistérios”, como ela mesmo define. O cuidado na rotina, que inclui a prática de atividades físicas, busca o equilíbrio para um corpo saudável. “Essa atenção com um corpo definido e magro era necessária para a minha profissão, apesar de não ser uma regra absoluta, como conta a própria Nina. “É importante ressaltar que existe uma pressão da sociedade para se manter em forma, especialmente para mim, que sempre tive um corpo esbelto. Essa pressão pode ser ainda maior, considerando o padrão estabelecido e as expectativas associadas à minha profissão anterior. Atualmente, lido muito bem com isso, pois tenho clareza sobre o corpo que desejo e valorizo - magro e não completamente tonificado”, acrescenta. Já Lorena Castro Lima, de 41 anos, que trabalha com gestão pública, conta que ter uma alimentação saudável desde pequena ajudou a levar esse hábito para toda a vida. Desde os 17 anos, ela mantém também uma rotina de exercícios. “Eu busco manter meu corpo magro, com uma definição sem exageros. Não faço por obrigação ou para manter um padrão imposto pela sociedade. Faço porque gosto e porque me sinto bem. É o meu momento de autocuidado”, destaca.
Nunca desejei corpo sarado
"Academia e culto ao corpo nunca foram minhas prioridades. Estudar e trabalhar, sim." Mila Porto
A busca por uma padrão específico de corpo se tornou uma cobrança da sociedade que julga as pessoas pelas aparências. Mas, é fundamental reconhecer o papel da atividade física para a saúde do corpo e da mente, e não olhar única e exclusivamente para o aspecto estético. A vendedora de consórcio Mariana Sapucaia conta que o corpo sarado, para ela, nunca foi um objetivo. “Busco praticar atividade física e melhorar a alimentação para o meu bem-estar, nada além disso. Tenho orgulho de quem sou, da mulher que me tornei, independente de padrões. Importante fazer algo que te satisfaça e que seja para si, e não para agradar os outros”, afirma. A empresária Mila Porto, de 43 anos, segue a mesma linha. “Frequento a academia sem cobranças. Minha rotina de alimentação é sem paranoias. Academia e culto ao corpo nunca foram minhas prioridades. Estudar e trabalhar, sim. Sempre busquei atividade física por saúde”, ressalta. Mila ainda compartilha que quanto mais velha vai ficando, e quanto mais pessoas vai conhecendo, entende que não é isso que define a beleza de uma mulher, nem a felicidade, nem o bem estar dela. “Vai muito além disso. Tem muito a ver com a energia, com o comportamento, atitude, com a fala. Então eu vejo que, claro, é legal estar feliz com o corpo, mas é relativo, é individual”.
Manhãs precisam ser tranquilas
Acordar e absorver o dia pouco a pouco
Uma manhã tranquila pode fazer muito bem ao seu dia. É o que demonstra a publicitária Liza Roberta, de 28 anos. Ela é baiana, mas, atualmente, vive na Bélgica. Sua rotina nas manhãs inclui, em primeiro lugar, verificar as condições climáticas pela janela e pelos aplicativos do celular. Observar a condição do tempo é fundamental para algumas tomadas de decisão, desde as primeiras horas da manhã. E ela, então, vai acordando e absorvendo o dia com muita tranquilidade e presença. Por enquanto, não faz atividade física, mas está em seus planos para um futuro breve. O café da manhã é na companhia do marido, sempre bastante diverso e com os produtos típicos de sua terra natal, do cuscuz com ovo ao aimpim, cultura que ela trouxe da família. Depois do café, ela checa o planner de casa mesmo, organizando as contas a pagar, a rotina de trabalho e aulas. O planner, como disse Liza, foi uma “virada de chave” que trouxe benefícios ao seu dia a dia, inclusive que tornou suas manhãs mais fáceis e produtivas. “A mudança para a Europa exige independência, então a organização, através do planner, foi algo que eu tive que aprender aqui”, conta. Mudando um pouco o que diz o ditado: Mente organizada, vida organizada. E tranquila!
Para quem vive manhãs agitadas
Na rotina corrida, a mola propulsora é a boa sensação de tarefas executadas
Há quem prefira agitação nas primeiras horas do dia. A empresária Patrícia Moraes, proprietária da @ourofinojoias, conta que foi moldando sua rotina com as necessidades do dia a dia. “Em uma época que trabalhava 12 horas por dia, tinha que amanhecer cedo para ter tempo de fazer tudo que precisava”, afirma. Hoje, equilibra melhor o tempo. Ela continua acordando entre 4h30 e 5h, mas alia o café da manhã com uma leitura. Às 6h, vem o momento da atividade física, pilates ou caminhada na orla. “A partir daí, é o que ocorrer”, brinca. Se tem algo para resolver, tenta agilizar antes de chegar na loja. Caso contrário, o destino direto é a Ouro Fino Joias. Embora comece o dia cedo, a hora de dormir vai um pouco além. “Por incrível que pareça, durmo tarde, raramente antes das 23h. Normalmente cinco horas de sono são suficientes para mim”, revela. E nessa rotina corrida, a mola propulsora para Patrícia é a boa sensação das tarefas executadas. A jornalista Tainá Reis também segue as manhãs no ‘modo turbo’. “Eu adaptei a minha rotina por questões profissionais. Até 1 mês atrás, eu acordava às 8h, treinava e ia pra Record Tv Itapoan. Hoje, estou na ativa a partir das 4h30 e só paro à noite”. Ela apresenta o programa na Rádio Metrópole das 6h às 7h, em seguida segue para a Tv, onde fica até às 17h. É no final do dia que vem a malhação e, depois disso, a desaceleração. “Atualmente, estou me forçando a dormir no máximo 22h30, o que para mim é muito difícil, pois sempre fui para cama tarde, mas hoje pra mim é importante para ter uma quantidade boa de horas de sono”, conclui.
A experiência na Pousada Des Arts
"Primeira vez que participei de um aniversário, me hospedando dentro da cidade"
Celebrei o aniversário da querida amiga Paulinha Magalhães na Pousada Des Arts, onde tive uma experiência muito positiva enquanto hóspede e convidada. Foi a primeira vez que pude participar de um aniversário, me hospedando dentro da cidade. A anfitriã foi caprichosa, sem deixar de lado a sua marca registrada: simplicidade e originalidade. No quarto, sandálias havaianas para o casal, as famosas carmelitas de Priscila Diniz e acessórios assinados por Lua Rodrigues - uma peça para mim, outra para Zé, meu marido. O principal foi o seguinte: um encontro intimista entre bons e velhos amigos! Para tornar o momento ainda mais especial, tivemos uma atenciosa recepção por parte da proprietária da pousada, Isa Oliveira, que fez com que nos sentíssemos em casa. No sábado, fomos para o Allê Varanda Bar curtir uma noite entre amigos. Com a presença da cantora Ellen Wilson, que deu um show com sua voz belíssima, potente e, ao mesmo tempo, leve, e repertório que revezou samba e MPB, as amigas da aniversariante dançaram até dizer chega. Excelente proposta para reunir boas companhias e celebrar a vida!
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