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Fatos & Pitacos: É hora de ser mãe?

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Coluna Fatos & Pitacos vai ao ar toda terça-feira no site BNews  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/02/2023, às 06h50 - Atualizado às 09h50   Bruna Varjão


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É hora de ser mãe?

As mulheres ainda são cobradas, direta ou indiretamente, sobre a maternidade. E como saber a hora certa? Muitas questões são levantadas nesse processo de decisão, principalmente quando se está vivendo um bom momento profissional. Mas, acima de tudo, é necessário ter claro que, se tratando de um casal, o desejo de ambos os parceiros existe. A psicóloga Sheyna Vasconcelos explica que a idade (para a mulher), muitas vezes colocada como norteador da decisão de ter filhos, não deve ser o indicador mais importante. “É preciso ter o real desejo de ter um filho. E também é preciso ter o desejo de ter um filho com o seu parceiro”.  Outro ponto é se a questão profissional deve ser encarada como uma barreira para ter filhos e vice-versa. “O acerto deve ser mais entre o casal do que com a vida profissional. É possível ter filhos e continuar crescendo profissionalmente”, ressalta.

Maternidade aos 35+

Hoje, são muitas as possibilidades para melhor planejar a gravidez. Mara Rúbia Moreira Rios, ginecologista e obstetra, explica que, a partir dos 35 anos, existe uma queda fisiológica do número de óvulos que gira em torno de 40%, impactando na queda da taxa de fertilidade. “O que eu digo para as minhas pacientes que chegaram aos 35 anos é o seguinte: se não tem namorado, nem previsão de gestação nos próximos 5 anos, recomendo fazer o congelamento de óvulos, uma vez que até os 37 anos os óvulos ainda estão com boa qualidade, em geral”, recomenda. Havendo um parceiro estável e programação de gestação para os próximos dois anos (dos 35 aos 38 anos, no máximo), a médica acrescenta: “recomendo aguardar para acontecer naturalmente”.


Na volta às aulas, vizinhos no lugar dos pais

A segunda-feira (6) marcou o início do ano letivo nas redes privada e pública de ensino. O primeiro dia de aula é sempre um momento especial e importante na formação da criança. Mas a rotina frenética de trabalho tem feito muitos pais delegarem a tarefa de acompanhar seus filhos na volta às aulas. Os vizinhos são opções para algumas famílias que buscam alguém para cumprir esse papel. Na sociedade do desempenho, marcada por cobranças excessivas, ter pais ausentes em momentos relevantes para as crianças tem se tornado recorrente em muitas famílias. E isso não é novidade. Olhar para um futuro mais próspero e digno para essa geração pressupõe também compreender a importância desses momentos únicos, como o primeiro dia de aula, a primeira apresentação de teatro, a conclusão do curso. Depois, o tempo passa e não há mais como voltar.


Qual será a música do carnaval?


A expectativa é grande com o retorno do carnaval, depois de dois anos. E, mesmo antes de ver o engajamento das multidões na folia, tem gente que, como eu, já escolheu qual será a música do Carnaval 2023. Observando as redes sociais, a movimentação nos bairros e conversando com amigos, meu pitaco passeia por Zona de Perigo, Cria da Ivete e Deixa Eu Botar Meu Boneco. Tendo que escolher uma desde já, a aposta fica com a do GG. O fato é que, seja qual for a música escolhida, o carnaval promete público animado com várias músicas novas.

Defensoria estará de olho na violação de direitos

E não podemos deixar de falar da importância da fiscalização para preservar os direitos da população ao longo da folia. Esse é um dos papéis que será desempenhado pela Defensoria Pública da Bahia, que atuará em plantão de 16 a 21 de fevereiro, das 9h às 21h e no dia 22, das 9h às 15h. Ao longo de todo o plantão, uma equipe composta por cerca de 80 defensores públicos, servidores e equipes de apoio atenderá casos de urgência relacionados à saúde, violação dos direitos humanos, violência doméstica, prisão e audiência de custódia ocorridos ou não no circuito da folia.

De Kalil para Karnal: ironicamente elegante


“Morra, Glória Kalil”. Foi assim que Leandro Karnal resolveu apimentar a sua última coluna no Estadão, após criticar a infinidade de protocolos no oferecimento de um jantar. Ao tomar conhecimento, a jornalista e consultora de moda publicou um vídeo com posicionamento elegante, concordando com a opinião do colega, mas apresentando outro ponto de vista. “Agora, acho também que tem gente que gosta de chegar e ver tudo impecável, porque percebe que você fez o melhor possível para que a pessoa se sinta homenageada. Então, viva, professor Karnal”, rebateu.

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