Colunas / Fatos e Pitacos

Fatos e Pitacos: Mulheres que optam por não trabalhar

Imagem Fatos e Pitacos: Mulheres que optam por não trabalhar
Coluna Fatos & Pitacos vai ao ar toda terça-feira no site BNews, por Bruna Varjão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/04/2023, às 10h19 - Atualizado às 19h52   Bruna Varjão


FacebookTwitterWhatsApp

Mulheres que optam por não trabalhar

O afastamento do mercado de trabalho deriva de várias causas


A ausência de um trabalho pode afetar a saúde mental de muitas mulheres, mas também pode ser uma alternativa para fugir do estresse e esgotamento. Muitas podem ser as explicações, dentre elas: a tripla jornada que resulta do acúmulo de funções profissionais e domésticas (profissional, mãe, dona de casa); a Síndrome de Burnout, que, como pesquisas já mostraram, atingem mais mulheres que os homens; sintomas de ansiedade e depressão podem levar a mulher a uma ociosidade forçada. Essa condição de se afastar do trabalho pode ainda vir da falta de oportunidades, portas fechadas, menos acesso a capacitações e até mesmo um excesso de auto-cobrança capaz de paralisar as pessoas. É preciso estar atenta, buscando formas de reagir preservando uma rotina saudável.


Os estigmas do divórcio

Ainda temos que falar sobre os tabus que envolvem a mulher separada


Em pleno ano de 2023, ainda temos que falar sobre alguns tabus em relação ao divórcio, que, de maneira geral, parte de uma ideia equivocada de fracasso. Esse estigma, que recai principalmente sobre a mulher, passou da hora de ser superado. Quando um divórcio acontece, muitas vezes, a mulher é apontada como a responsável por "não segurar" o casamento. No curso da história, uma mulher divorciada sempre foi vista até como "má influência". Essa cultura machista pode fazer com que elas sintam o peso da "responsabilidade" por terem "fracassado"  na relação. Mas não é assim que as mulheres deveriam se sentir. O divórcio, em alguns casos, pode ser o caminho para que duas pessoas mantenham uma relação saudável, de um outro ponto de vista, não mais como um casal, mas talvez como amigos. Na Bahia, foram registrados, em 2022, 2.501 divórcios, número 8% menor em relação a 2021. É importante que as mulheres que ainda se sintam aprisionadas a amarras sociais endentam que o divórcio, seja por qual motivo for, é uma decisão que diz respeito única e exclusivamente ao casal.


Jantar no rooftop do Fera

 Fera Rooftop, do Grupo Origem


Estive no recém-inaugurado restaurante Fera Rooftop, sob o comando do Grupo Origem. Localizado no último andar do Fera Palace, o ambiente é intimista, com poucas mesas, acessado mediante reserva. O jantar à luz de velas foi embalado por uma trilha sonora que alternava entre bossa nova e MPB, o que deixou tudo ainda mais aconchegante e charmoso. Apesar de o menu degustação ser o serviço oferecido pela casa (são 8 pratos, ao todo), tudo é preparado para não se empanzinar. Aliás, o restaurante segue a máxima de que é importante, primeiro, ‘comer’ com os olhos, com o capricho na apresentação dos pratos. E o menu foi variado: carne vermelha, peixe branco e paella de camarão. O clima estava agradável e, numa mesa na área externa, pude ainda contemplar a privilegiada vista da Baía de Todos os Santos.

O perigo de ser multitarefas

Vivemos hoje as consequências de fazer tudo ao mesmo tempo


A urgência é enviada para o nosso cérebro como um sinal de perigo. A vida agitada e corrida nos coloca frequentemente neste ‘estado de alerta’. Ao detectar esse sinal, o sistema nervoso dá a ordem para secretar cortisol, o hormônio do estresse que também é inflamatório, o que pode acabar gerando problemas gástricos, dores articulares e insônia, em médio e longo prazo. O que vivenciamos hoje é a consequência da imposição de uma rotina de multitarefas como algo normal. Cada vez mais, fazendo muitas coisas ao mesmo tempo. Para evitarmos os impactos à nossa saúde, precisamos reduzir o ritmo e nos concentrarmos na execução do passo a passo de cada ação. Diante disso, o nosso cérebro interpreta que não há perigo e é assim que conseguimos que a concentração aumente, passando até a desfrutar do que fazemos.


A libido em longos relacionamentos

Um processo individual de descobertas, tanto do que você deseja quanto do que bloqueia


A diminuição da libido durante um longo período de relacionamento não deve ser vista como algo anormal, afinal, não faz sentido esperar que ela se mantenha exatamente igual ao que foi no início da relação. A cobrança pode fazer mal e causar frustrações e angústias desnecessárias. Por isso, se a falta de libido é evidente e está afetando a relação, é importante compreender o que se passa e buscar ajuda. Nossa libido existe devido a uma orquestra de fatores, regida pelo cérebro. Todos os estímulos que recebemos chegam primeiro para ele e são, assim, interpretados como positivo ou negativo. O cérebro determina o que é excitante ou inibidor do seu desejo, com base na suas experiências. Portanto, a influência na libido é multifatorial. É justamente por isso, que até hoje não há uma pílula mágica capaz de solucionar queixas de baixo desejo feminino. É um processo muito individual de descoberta - tanto do que você deseja quanto do que bloqueia.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp