A Eletronuclear, estatal responsável pela operação das usinas nucleares cuja previsão de construção é de até 2030, já concluiu as duas primeiras das quatro etapas dos estudos para definição do local das unidades, porém depende de uma decisão da presidente Dilma Rousseff (PT) para dar prosseguimento às pesquisas.
Para abrigar a Central Nuclear no Nordeste, que inicialmente prevê a instalação de duas usinas foram definidas duas macro-áreas às margens do rio São Francisco. Na Bahia, o cinturão vai desde Juazeiro até o município de Glória. Apesar de não haver uma definição oficial, os municípios de Rodelas e Chorrochó são apontados como os favoritos para abrigar o projeto nuclear.
Os sítios escolhidos favorecem uma possível divisão da central nuclear entre Bahia e Pernambuco, já que tanto em Chorrochó quanto em Rodelas, as áreas definidas ficam próximas à divisa com o referido estado. De acordo com o coordenador da Eletronuclear no Nordeste, Carlos Henrique Mariz, o ideal é que se faça uma central com todas as usinas de um só lado do rio, mas não está descartada uma gestão compartilhada entre dois estados. O investimento previsto é de R$ 10 bilhões por cada usina.
Com informações do A tarde
