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Em carta, atirador justifica crime por ser portador de HIV

Imagem Em carta, atirador justifica crime por ser portador de HIV
O ex-aluno da escola teria matado 12 crianças e depois atirado contra sua cabeça   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/04/2011, às 15h07   Redação Bocão News e Agências



O governo do Rio de Janeiro corrigiu o número de vítimas do atirador que invadiu, na manhã desta quinta-feira (7), uma escola municipal e disparou vários tiros contras as crianças. Segundo a Secretaria da Saúde do Rio, dez meninas e um menino morreram baleados por Wellington Menezes de Oliveira, 23, que invadiu a escola municipal Tasso da Silveira, na região de Realengo (zona oeste do Rio), e atirar contra os alunos. O corpo de Bombeiros tinha informado, inicialmente, que 13 pessoas - 12 alunos e o atirador -, haviam morrido. Outras 18 pessoas teriam ficado feridas.

Armado com dois revólveres, o atirador teria cometido suicídio após disparar contra as crianças e entrar em confronto com a polícia. Inicialmente, o Corpo de Bombeiros havia informado a morte de 13 pessoas --12 alunos e o atirador.

O crime ocorreu por volta das 8h30, quando o rapaz identificado como Wellington Menezes de Oliveira, 24, ex-aluno da unidade, entrou na escola dizendo que daria uma palestra. Em seguida, passou a atirar contra os alunos, dentro das salas de aula.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, a escola tem 999 alunos, sendo 400 no período da manhã, com idade entre9 e 14 anos. Uma professora fez com que alguns alunos deixassem a unidade durante o ataque para pedirem ajuda, informou o governador Sérgio Cabral (PMDB).

Segundo Cabral, dois desses estudantes percorriam uma rua próxima quando encontraram um carro da Polícia Militar. As duas crianças, que estavam feridas, foram socorridas e um PM identificado como sargento Alves se dirigiu ao local do crime.

O policial militar Márcio Alexandre contou que o rapaz chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que de acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam trancados em salas de aula.

Márcio Alexandre relatou ter atirado atingido Wellington Oliveira com um tiro no abdome e ordenado que ele largasse a arma. Caído no chão, o atirador teria dispardo um tiro contra a própria na cabeça.

De acordo cm o subprefeito da zona oeste do Rio, Edmar Teixeira, o tirador deixou uma carta com as alegações para cometer o crime. Segundo Teixeira, na carta, com teor religioso e que teria sido deixada na própria escola, Wellington dizia ser portador do vírus HIV. 

A escola municipal Tasso da Silveira fica na região de Realengo (zona oeste do Rio) e atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação.

Confira trechos da carta deixada por Wellington Oliveira:

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