Geral

A Gillette e as barbas de ouro

Publicado em 06/05/2011, às 17h36   Ivana Braga


FacebookTwitterWhatsApp

O cantor Bell Marques, do Chiclete com Banana. inaugurou a onda de participar da campanha de marketing da Gillette que pagou R$ 2 milhões para que ele raspasse a barba que o caracterizava há quase de 30 anos. Cheque assinado, barba raspada em frente às câmeras em pleno carnaval baiano.

O próximo da fila é o governador Jaques Wagner que, cumprindo acordo firmado com a multinacional americana, vai passar a Gillette na barba que cultiva há mais de 30 anos. Em troca, bota no bolso um quarto do valor pago a Bell Marques. Wagner vai receber apenas R$ 500 mil, mas já avisou que o dinheiro não vai para seu bolso e sim para os cofres do Instituto Ayrton Senna para ser investido em ações sociais na Bahia.

Mas a gigante americana quer passar a navalha em outras caras famosas, especialmente de políticos. Na mira da Gillette aparecem outros nomes de destaque nacional, como o presidente do Senado, José Sarney, e até mesmo o ex-presidente Lula. O bigode de Sarney é sua marca há mais de 50 anos, desde os velhos tempos da Assembleia Legislativa do Maranhão, seu estado natal.

A barba que Lula cultiva desde os remotos tempos em que liderava os metalúrgicos no ABC paulista mudou muito. Aparada, melhorou de aparência e ganhou ares da aristocracia presidencial, mas continuou mantendo escondidas as cicatrizes que as lutas por melhores salários e condições de trabalho deixaram no rosto do ex-sindicalista. 

Há quem até aposte que Lula toparia raspar a velha "companheira". O problema estaria no valor do "cachê". Tem quem diga que por menos de R$ 5 milhões ninguém vai ver a cara do ex-presidente "lisinha".

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp