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Manifestações paralisam postos de Salvador

Imagem Manifestações paralisam postos de Salvador
Impasse entre patrões e empregados pode prejudicar fornecimento de combustíveis  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/06/2011, às 18h01   Redação Bocão News


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Desde o início da semana, o Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Combustíveis (Sinposba) tem promovido manifestações em pontos estratégicos da capital baiana. Os frentistas sempre reproduzem o mesmo modus operandi: chegam em pequenos grupos e impedem o acesso de carros aos postos.

De acordo com Adriano Souza Nascimento, diretor da entidade, a estratégia foi adotada para cobrar dos empresários reajuste salarial e melhores condições de trabalho. “Pela manhã, fizemos o posto BR no Jardim dos Namorados. Amanhã, vai ser a vez do Shell, do Itaigara. Vamos seguir fechando dois postos por dia até que nossas reivindicações sejam atendidas”, garante o sindicalista.

As conversas entre patrões e empregados começaram em abril, quando o Sinposba apresentou uma série de reivindicações, entre elas o aumento de 9%. Segundo Marcelo Travassos, secretário executivo do Sindicombustíveis, não houve problema quanto ao pedido de reajuste, mas surgiram dois impasses.

“Estamos dialogando e todas as sete reuniões foram registradas em atas. Eles pedem o fornecimento de um benefício chamado leite-lanche e a abertura de conta-salário para todos os servidores. Não aceitamos que as propostas tenham caráter obrigatório. Além do mais, existe resistência de trabalhadores, principalmente do interior do estado, que preferem receber o pagamento em espécie”, aponta Travassos.

O representante do Sindicombustíveis também destaca que o movimento dos frentistas é irregular e que pode prejudicar o fornecimento de gasolina e etanol em Salvador. “Existe uma ordem judicial que proíbe esse tipo de manifestação, até porque eles não anunciaram o estado de greve. Ainda não contabilizamos os prejuízos. Mas, sem dúvida, a população acaba sendo prejudicada. Não se pode interromper o funcionamento de uma atividade essencial à economia. Já encaminhamos ofício ao comando da Polícia Militar para que a situação seja normalizada”.  

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