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Agerba pode enfrentar problemas durante São João

Imagem Agerba pode enfrentar problemas durante São João
Agência pleneja mega operação, mas esbarra na ineficiência da TWB   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/06/2011, às 07h10   Patrícia Costa


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A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba) iniciou nesta sexta-feira (10) a Operação São João no Terminal Rodoviário de Salvador e no sistema ferry boat visando facilitar o atendimento a milhares de pessoas que deverão embarcar para o interior no período junino.
Segundo a Agerba, cerca de 267 mil passageiros deverão embarcar pelo Terminal Rodoviário de Salvador, que terá 2.500 horários extras, além dos 540 horários normais, desta sexta (10) até o dia 24. A TWB estima que cerca de 250 mil pessoas e 32 mil veículos serão transportados pelo ferry entre os dias 22 e 28 de junho. Até o momento, conforme o agente de fiscalização do órgão, Abdul-ul-Ramid Faria de Novais, 513 horários extras já foram vendidos.

Para evitar transtornos, algumas pessoas antecipam a compra de passagens, como é o caso do estudante Danilo dos Santos, 17, que garantiu sua ida para o município de Cruz das Almas, um dos mais requisitados no São João,  próximo dia 22. "A procura é muito grande durante esse período e para não enfrentar longas filas já me antecipei vindo hoje à Rodoviária", conta ele.

As cidades mais procuradas no período junino são Cruz das Almas, Amargosa, Santo Antônio de Jesus, Senhor do Bonfim, Piritiba, Itabuna, Ilhéus, Porto Seguro, Chapada Diamantina, Cachoeira, São Félix, Maragogipe, Conceição do Jacuípe e Conceição de Feira.

No sistema ferry boat, a expectativa é de cinco ferries à disposição realizando a operação “bate e volta”, com as partidas acontecendo, em média, a cada 30 minutos. Mas, no momento, apenas três deles estão em funcionamento (Pinheiro, Maria Bethania e Ana Ney) e dois em manuntenção (Ivete Sangalo e Agenor Gordilho).

De acordo com o diretor-executivo da Agerba, Eduardo Pessôa, o Ivete está fazendo a troca de motores e rétifica dos eixos e hélices, enquanto o segundo (o Agenor Gordilho), está atendendo algumas exigências feitas pela Marinha, que ele não soube precisar.


Eduardo Pessôa admite que a concessionária que administra o sistema não está prestando um bom serviço à sociedade. "Seria um erro de minha parte dizer que está tudo bem porque não está. Mas, digo que o governo está fazendo todo esforço para resolver o problema", disse Pessôa, que assumiu o cargo no último dia 16 de fevereiro, justamente no dia em que o carro de um delegado caiu de um dos ferries que ficou à deriva.

Sobre as informações de compra de dois fast ferries que seriam bancados com recursos públicos ao custo de R$ 80 milhões e outros R$ 88 milhões que seriam investidos pela concessionária na adequação de cinco das seis embarcações, Eduardo Pessôa disse que não passa de especulação e não tem ideia de como surgiu a notícia. "Não há pretensão alguma do estado dá dinheiro à concessionária", garante.

Fotos: Roberto Viana/Bocão News

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