Wagner faz seu "balanço geral" com Varela

O governador Jaques Wagner já está se tornando figura carimbada no programa Balanço Geral, da TV Itapoan, rede Record de Televisão, apresentado por Raimundo Varela. Em nenhum outro veículo de comunicação Wagner aparece tanto para dizer nada de novo, apenas fazer mais um balanço da sua adminsitração. Foi isso que aconteceu nesta terça-feira (21), quando Wagner falou do novo modelo de transporte que será adotado em Salavdor conforme foi anunciado na mahã de hoje pelo secretário do Planejamento, Zezéu Ribeiro.

De acorodo com Wagner, qualquer que seja o sistema terá que viabilizar a linha 1 do metrô, esta até a Rótula do Abacaxi. Por isso, há necessidade de fazer uma licitação única com o novo modal. "Não dá para separar o filé do chupa molho. O metrô ainda é um problema", reconheceu o governador, afirmando está conversando com o prefeito para decidirem juntos.

A tendência maior nas três propostas são os trilhos. "Tenho paixão por um bom sistema de transporte. São Paulo e Rio tem metrô e BRT. A alma do processo é a integração, então pode ser o misto entre trilhos e BRT", assinalou o governador, afirmando que terá uma reunião com o chefe da Casa Civil da prefeitura,  João Leão, quando vão discutir os detalhes.

Segundo o governador, o ministro das Cidades, Mário Negro Monte também já se manifestou dando sua opinião sobre a necessidade de um sistema de  compartilhamento. Para Wagner, criar briga sobre o sistema de transporte a ser implantado em Salvador é pura perda de tempo. A preocupação, entede o governador, é proporcionar a mobilidade urbana que a população exige. "O metrô não vai entrar em cada bairro. Podemos até pensar no monotrilho, um sistema ultra moderno, que pode se somar ao BRT como opção. Cada bairro deve ter uma soluçãom própria", imagina o governador.

Wagner não perdeu a chance aberta por Varela para falar das estradas que, segundo o governador, foram bastante melhoradas na Bahia. Wagner disse que ainda têm 17 cidades que continuam no barro, sem asfalto. "Vamos trabalhar nisso. Já conversei com o secretário Otto Alencar e nós vamos tocar esssas obras. Vai custar R$ 50 milhões e vou buscar dinheiro no governo federal, pegar empréstimos, fazer o que for necessário".

Sobre o São João, Wagner disse que o governo baiano está investindo R$ 10 milhões em apoio à festa junina de 105 municípios. Ele explicou que o mês de junho é histopricamente de baixa hotelaria e a festa junina tem ajudado muito a ocupar a rede hoteleira. O São João, falou Wagner, é uma das festas mais participativas da Bahia, razão pela qual o governo apostou na sua divulgação, dando destaque ao São João do Pelô, que começou com show de Gilberto Gil,  vai contar com Elba Ramalho entre outras grandes atrações.

Questionado sobre o sufoco do terminal Rodoviário de Salvador, o governador disse tratar-se de uma concessão explorada por uma empresa, cabendo ao governo exigir a oferta do serviço de qualidade. No entanto, destacou Wagner, como a festa de São João é característica do interior, o movimento cresce muito.

Conforme o governador, essa "nova" rodoviária já tem 35 anos. A cidade cresceu daí a necessidade de a rodovária sair da área que ocupa e ir para o final do metrô em Pirajá, se aproximando da região metropolitana e desafogando o trânsito da área que já não suporta mais o tráfego. "Precisamos de uma rodoviária de dimensões maiores para oferecer um atendimento melhor à  população", sentenciou Wagner.

Estimulado por Varela, o governador falou da construção da ponte ligando Salvador à ilha de Itaparica. Segundo ele, até 15 de julho ele deve receber a opção de projeto que, após ser escolhido o governo vai iniciar os estudos sobre custos e a  modelagem financeira. "Não vou inaugurar a ponte, mas certamente irei começá-la".