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Ativistas do LGBT buscam politização na Parada Gay

Publicado em 11/09/2011, às 11h03   Redação Bocão News


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Embora a Parada Gay de Salvador reúna um número expressivo de adeptos em suas, militantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) lamentam o desconhecimento ideológico de boa parte do público. Este domingo é esperado um milhão pessoas no centro de Salvador. 
“Muita gente só enxerga o cunho da festa, mas a Parada Gay vai muito além disso, a gente observa a falta de politização, tem gente que sequer sabe o sentido. Falta uma formação política, crítica e ideológica  nessas pessoas”, critica Joaquina Lacerda, professora aposentada do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e fundadora da ONG Estação Cultural Expogeo, ao A Tarde.  Joaquina Lacerda complementou ainda que milita no combate ao preconceito que há 21 anos.
Para Luiz Mott a, fundador do GGB e antropólogo, a manifestação é o lado cor de rosa do universo gay. “É apenas um dia em que os jovens homossexuais podem andar de mãos dadas e se beijar em público porque no resto do ano predomina o vermelho e o sangue”, frisa.
De acordo com o Grupo Gay da Bahia, o tema da parada é “Ser gay não é estranho”. “O tema deste ano dialoga com o episódio de uma cena recente de novela em que um gay é espancado. O que, para mim, é algo muito forte. Isso sim é que deveria ser considerado estranho. Não os gays que estão em todas as profissões, idades e lugares”, afirmou o presidente do grupo, Marcelo Cerqueira ao mesmo jornal. 
Além de combater à homofobia, a parada também tem o desafio de tornar-se um evento turístico, a exemplo do que acontece em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Juiz de Fora. As informações são do A Tarde.

Classificação Indicativa: Livre

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