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A cesta básica ficou mais cara em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês de outubro. A única capital a registrar queda nos preços foi Aracaju, onde houve recuo de 0,67% no mês passado.
A maior alta de preços foi registrada em Curitiba, onde os preços subiram 5,78%. Goiânia e Belo Horizonte vieram em seguida, com reajustes de 5,64% e 5,50% respectivamente. Mas ainda assim, São Paulo que teve uma variação de 5,27%, lidera no custo dos produtos alimentícios essenciais.
Em Salvador, o acréscimo foi de 2,71%. Assim, a cesta básica passou a custar R$ 205,18 contra R$ 199,77 registrados em setembro. Mesmo com o aumento, a cesta de Salvador continuou sendo a 6ª mais barata dentre as capitais pesquisadas.
No acúmulo dos últimos 1'2 meses (de novembro de 2009 a outubro de 2010), o custo dos alimentos apresentou alta de 3,82%. Neste mesmo tempo, o acúmulo em Salvador foi de 12,03%.
Segundo o estudo do Dieese, a alta no custo da cesta básica em Salvador voltou a reduzir o poder de compra do trabalhador que ganha um salário mínimo, comprometendo 43,73% de seu rendimento líquido em outubro. Em setembro, o percentual era de 42,58% do rendimento líquido do salário mínimo.
Essa situação levou as pessoas a trabalharem mais em outubro para adquirir uma cesta básica. O tempo necessário foi de 88 horas e 31 minutos, contra 86 horas e 11 minutos em setembro.
A cesta básica calculada pelo DIEESE é composta de 12 produtos, conforme definido pelo decreto-lei 399 de 30 de abril de 1938.
