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Primo de Bruno desmente depoimentos

Publicado em 10/11/2010, às 22h41   Redação Bocão News


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O primo do goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales, desmentiu parte dos depoimentos prestados anteriormente, durante audiência nesta quarta-feira (10). Desta vez, o réu disse à juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, que Eliza Samudio não foi mantida em cárcere privado nem estava machucada no sítio de Bruno, em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, com havia afirmado.

Sales, contudo, manteve a declaração do segundo depoimento, prestado no dia 15 de julho, em que Bruno não entrou no carro Ecosport com Macarrão e com ele, no dia 10 de junho, dia do suposto assassinato de Eliza. Ele contou ainda que Bruno continuou no sítio e não acompanhou a modelo ate a casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ser o executor do crime. No dia 15 de julho, Sales negou que o goleiro tenha participado ou presenciado a morte da jovem.

Contrariando mais uma vez o que ele havia dito, o réu afirmou agora que nunca teve nenhum tipo de desavença com Macarrão, como estava descrito nos depoimentos.

Ainda nesta manhã, o primo de Bruno voltou a afirmar que foi pressioando pelos delegados e por isso várias coisas que disse foi fruto da imaginação dele. Sérgio também admitiu à juíza que no dia do primeiro depoimento, foi agredido fisicamente pelo delegado Júlio Wilke. O mesmo delegado teria colocado uma sacola na cabeça dele e desferido vários socos nele.

No dia 3 em audiência em Ribeirão das Neves, o réu teria dito que a tortura com sacola havia sido feita pelo delegado Edson Moreira. De acordo com o advogado de Sales, Wiler Vidigal, houve uma confusão por parte do cliente ao citar os nomes dos delegados.

(Com informações do G1)

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