Em interrogatório na manhã desta quinta-feira (11), o goleiro Bruno chamou de “psicopata”, o primo Sérgio Sales que é um dos envolvidos no desaparecimento e morte de Eliza Samudio, se referindo às mudanças nas versões que Sales deu em seus depoimentos.
Sobre a denúncia de tortura também feita por Sales, Bruno por sua vez, respondeu que não sofreu agressão, mas confessou ter sido ameaçado pelo delegado Edson Moreira.
No início da sessão, o réu se comprometeu a dizer a verdade e que só responderia às perguntas da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. E afirmou que não colaborou com a polícia na fase de inquérito, porque a polícia queria apenas que ele confirmasse a versão do primo.
Sobre Eliza Samudio, Bruno confessou que ajudava a ex-namorada financeiramente e que nunca pediu que ela abortasse. Segundo o goleiro, ele pediu apenas que ela fizesse o teste de DNA para comprovar a paternidade.
Na abertura da sessão para interrogar o goleiro Bruno sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, a juíza disse que está convencida da materialidade o crime, por isso mantém os réus presos. A magistrada disse isso ao indeferir pedido para que ela se afastasse do caso, feito pelo advogado Wasley César de Vasconcelos. Ele teria alegado que a juíza estaria agindo de modo parcial no caso. Ela contestou o argumento.
A audiência é realizado no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
(Com informações do G1)