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Após denúncias, superintendente da Secult é exonerado

Imagem Após denúncias, superintendente da Secult é exonerado
Adalberto Santos é acusado de favorecer filiados políticos em edital da secretária   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/02/2012, às 07h40   Redação Bocão News


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Concurso cancelado e superintendente exonerado. Esse foi o resultado da revelação feita pelo Correio, que o processo seletivo da Secretaria Estadual da Cultura (Secult) favorecia militantes políticos e sindicais. Pela manhã, a Secult divulgou nota em seu site em que informava que “com o objetivo de reavaliar os critérios de seleção”, o edital estava cancelado. 

No início da noite, após longa reunião com o secretário Albino Rubim, o superintendente de Desenvolvimento Territorial Adalberto Santos, responsável pela elaboração do edital, pediu exoneração do cargo. O motivo alegado: “O desgaste em virtude dos últimos acontecimentos”. Albino Rubim não falou com a imprensa.
Antes da exoneração, no entanto, Santos disse que o erro não passou de um mal entendido. “Na verdade, nós estávamos querendo pessoas com experiência em políticas culturais. Mas a formulação do item foi equivocada e deu margem a um entendimento errôneo”, alegou.  
Atuação partidária
Pelo edital cancelado na quinta-feira (23), o cargo de representante territorial de cultura exigia nível superior e dava até dez pontos (2,5 por ano de atividade) para o candidato que tivesse “atuação em sindicatos, partidos e organizações da sociedade civil”. Segundo a Secult, a função do representante territorial é acompanhar as atividades culturais da região - uma espécie de correspondente da secretaria no local. As nove vagas disponibilizadas no edital eram para as regiões cujos titulares deixaram o cargo, por motivos diversos.

Classificação Indicativa: Livre

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