Comerciantes e taxistas relatam que o mal tempo gera lucro
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Publicado em 22/05/2012, às 19h09 Fabíola Lima
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Com a chuva que atinge Salvador desde o sábado (19), a população é obrigada a conviver com os transtornos gerados ao logo deste período que segundo meteorologista a previsão é de que continue assim até amanhã.
Entretanto, mesmo com toda a problemática envolvendo deslizamento, desabamentos e alagamentos, há quem lucre com a chuva. Segundo o diretor administrativo da Chame Taxi, empresa que gerência frota de taxi em Salvador, neste período a demanda dobra e é quase tão bom quanto o carnaval: “temos 350 carros nas ruas e durante um dia recebemos cerca de 1800 solicitações de taxi, se não fosse o caos no trânsito o saldo poderia sem melhor, poderíamos ter um lucro semelhante ao do carnaval. Quem sabe um 14ª salário”, brincou.
O taxista independente, Everton Lopes, 42, concorda com a procura, mas reclama das condições no trânsito na cidade: “o lucro é bom, mas depois também temos problemas no carro por conta dos buracos e alagamentos. O trânsito em Salvador está um caos”, disse.
Quem também consegue ter lucro com a chuva são os comerciantes que sempre conseguem trocar suas mercadorias por sombrinhas e guarda-chuva. “Em dias de sol eu vendo doce e refrigerante, mas quando chove arrumo as sombrinhas no lugar do lance e o lucro é certo. Com uma caixa de 60 itens, diariamente vendo cerca de 30, com preços que podem variar de R$ 5 a R$10”, relatou Noélia Silva, 46. Contente com a mudança de planos da vendedora, o aposentado comprou seu guarda-chuva por R$ 10 enquanto a reportagem do Bocão News complementava a matéria.
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