Pouco antes das 8 horas desde domingo (28), cerca de 2.700 policiais militares, federais e civis invadiram o Complexo do Alemão, conjunto de favelas localizado na zona norte do Rio de Janeiro. O comandante da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte comemorou a operação informando que a ocupação do Complexo do Alemão foi um sucesso.
Houve troca de tiros durante cerca de dez minutos, quando policiais iniciaram a subida. Apesar disso, o comandante da PM diz que a resistência foi menor do que era esperado e que não houve grandes confrontos.
Veículos blindados e um helicóptero estão no morro da Grota, que faz parte do complexo. Por volta das 8h40, os tanques blindados cedidos pela Marinha e o efetivo do Bope (Batalhão de Operações Especiais da PM) também subiram o morro.
O morro da Grota foi definido pela polícia como o local onde os traficantes que fugiram da Vila Cruzeiro, após a ocupação das forças policiais na quinta-feira (25), poderiam se entregar.
A Polícia informou que a ação está sob controle e todo o local foi tomado, mas há registro de tiroteios em pontos do local.
De acordo com o coronel Mário Sérgio Duarte, todas as casas do Complexo do Alemão serão revistadas. O chefe da PM carioca disse que até o momento não há registro de policiais feridos.
Foram detidas 31 suspeitos neste sábado (27) no Complexo do Alemão. Eles foram levados para averiguação nas delegacias, mas apenas dois ficaram presos.
Além dos detidos, foram presos dois homens apontados como braços-direitos de chefes do tráfico no Complexo do Alemão. Diego Raimundo da Silva, 25, o Mister M, se entregou na tarde de sábado.
Ele teria sido convencido a se entregar pela mãe.
O outro preso foi Edson Souza Barreto, 49, conhecido como Piloto, apontado como chefe da segurança do traficante Fabiano Atanázio da Silva, chefe do tráfico na Vila Cruzeiro.
