Profissionais da saúde cruzam os braços nos dias 5 e 6 de junho |
Publicado em 31/05/2012, às 10h49 Redação Bocão News
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Greve da Bahia virou moda. Com a educação parada há mais de 50 dias, eis que mais uma importante classe para a população anuncia que vai cruzar os braços. Após assembleia na noite de ontem (30) os médicos que atendem nos hospitais públicos decidiram deflagrar uma greve de advertência nos dias 5 e 6 de junho. A greve de dois dias será o ultimato ao governo sobre a insatisfação dos médicos, que “além de não aguentarem mais a remuneração aviltante, sofrem com a precariedade das condições de atendimento nos locais de trabalho”.
Segundo o Sindicato dos Médicos (Sindimed), em seu discurso aos profissionais, Jorge Solla não conseguiu convencer a categoria. “Sem números precisos nem prazos definidos, a proposta não foi capaz de aplacar a insatisfação e a revolta dos médicos com o governo, de quem eles esperavam muito mais”, consta em nota oficial.
Ainda segundo o Sindimed em cinco anos de diálogo entre as partes, ainda não foi apresentada a recomposição da remuneração e melhores condições de trabalho. A categoria ainda quer a criação de um grupo de trabalho para elaborar um Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) específico dos médicos. “É preciso que a proposta venha acompanhada de prazos bem definidos e de maior clareza na recomposição da remuneração. Vale lembrar que a última experiência de negociação de um PCCV, além de desastrosa – foi totalmente mutilada no processo de votação no Legislativo -, até hoje não saiu do papel”. Uma nova assembleia já ficou marcada para o dia 13 de junho, em local ainda a ser definido.
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Greve da Bahia virou moda. Com a educação parada há mais de 50 dias, eis que mais uma importante classe para a população anuncia que vai cruzar os braços. Após assembleia na noite de ontem (30) os médicos que atendem nos hospitais públicos decidiram deflagrar uma greve de advertência nos dias 5 e 6 de junho. A greve de dois dias será o ultimato ao governo sobre a insatisfação dos médicos, que “além de não aguentarem mais a remuneração aviltante, sofrem com a precariedade das condições de atendimento nos locais de trabalho”.
