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PF prende "empresários" baianos

Imagem PF prende "empresários" baianos
Envolvidos com exploração de jogos de azar já haviam sido indiciados em 2007  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/12/2010, às 09h53   Redação Bocão News


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Três pessoas foram presas na manhã desta quarta-feira (1º), em Salvador, durante Operação Reset, da Polícia Federal (PF), de combate à exploração de caça-níqueis. Os policiais detiveram Augusto César Requião, Leonardo Reis Almeida, Luís de Oliveira Simões, e Valdemir Acácio Osório, apontados como empresários do ramo de jogos de azar, em edifícios de luxo na Graça, Vitória e Alphaville I.

Segundo nota oficial da PF, o grupo investigado é comandado por Augusto César Requião.Os demais são principais proprietários e diretor das empresas “2M2B Montadora de Máquinas Ltda” e “OM Recreativo Ltda”.

A operação Reset cumpre 14 mandados de prisão e 37 mandados de busca e apreensão em Salvador, Itaparica, São Caetano do Sul (SP), e Fortaleza (CE), contra líderes de um esquema de jogos de azar. De acordo cm a PF, os envolvidos já foram indiciados pelo mesmo crime em 2007.

Os agentes também fazem buscas em depósitos de máquinas caça-níqueis e já apreenderam cerca de 400 monitores, além de placas-mãe na empresa 2M2B, na rua Djalma Dutra, região das Sete Portas, e na O.M Recreativos, de propriedade de Requião, um dos detidos.

São cumpridos nesta quarta, 14 mandados de prisão e 41 de busca e apreensão em A ação é um desdobramento da operação "Aposta", realizada em 2007, onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra o mesmo grupo. Após a investigação, os empresários reestruturaram suas empresas e voltaram a atuar com jogos de azar.

Os presos vem sendo investigados pela PF desde 2007, na Operação Aposta, quando foram indiciados e denunciados pelo Ministério Público Federal. O processo tramita há três anos na 2ª Vara Federal Especializada Criminal da Seção Judiciária da Bahia.

Os crimes relacionados à quadrilha são de corrupção ativa e passiva, falsidade, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular. A única diferença do atual esquema para o desvendado em 2007 é a forma como as peças eletrônicas importadas chegavam ao Estado, por meio de empresas de fachada, segundo informa a PF em nota oficial.

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