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Medida do governo federal vai reduzir conta de luz

Publicado em 08/09/2012, às 17h48   Redação Bocão News (@bocaonews)



Uma medida do governo federal vai gerar uma economia de 16,2% na conta de luz, o que deverá fazer grande diferença no orçamento familiar. Segundo o IBGE, em média, a conta de energia representa 2,3% de todo o rendimento de uma família, podendo chegar a 3,5%, no caso de famílias com renda de até dois salários mínimos, que não estejam inseridas no programa de tarifa social. Isso quer dizer que a redução da energia significa uma economia de até 0,56% por mês no orçamento familiar. A desoneração valerá a partir de 2013, para as residências e para todos os consumidores com tensão entre 110 e 240 Volts, ou seja, pequenos comércios, empresas de porte reduzido e edifícios ligados à rede.


Na segunda-feira, o ministro Edison Lobão se reúne com a presidente Dilma para acertar os detalhes do programa, que serão anunciados na terça, em solenidade no Palácio do Planalto. “O desconto parece pequeno, mas é um custo a menos para o trabalhador, e toda desoneração é importante para a economia”, opinou o economista Moisés Conde, especialista em finanças pessoais ao Correio. Também economista, Augusto Saboia avalia que o governo deve dar seguimento às reduções tributárias. “É importante que esse seja apenas o primeiro passo. Nosso custo de vida ainda é muito elevado em relação aos outros países”.


Mas, para Moisés Conde, o impacto mais importante na redução dos custos da energia será mesmo na indústria, que terá sua conta desonerada em até 28%, como no caso dos consumidores mais intensivos, como siderúrgicas. Apesar disso, ele acredita que a diminuição dos custos não será repassada para o consumidor. “A história tem mostrado que as reduções não estão sendo totalmente repassadas, como a questão dos juros, que baixaram, mas continuam altos para o cidadão”. Ele explica que a redução da conta de energia de consumidores residenciais e industriais não foi pensada de maneira isolada. “Para incentivar o crescimento da economia no país, essas medidas têm que funcionar em conjunto com outras, como a redução do IPI, a desoneração da folha de pagamento e o aumento do imposto de importação”, cita.

Com informações do Correio

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