José Renato foi auditor e procurador do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia
O assessor chefe da Procuradoria-Geral do Município, Ronaldo Martins da Costa, foi empossado como presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), na última terça-feira (02). E durante discurso de posse e eleição, o vice presidente Wellington Cerqueira fez diversos disparos contra o ex-auditor e procurador do TJD, José Renato.
Segundo testemunhas que estavam na cerimônia, não houve necessidade dele falar sobre José Renato. "Não era necessário falar do ex-auditor, mas ele se referiu a José Renato como uma composição irregular no Tribunal, dizendo que ele ocupou ilegalmente o cargo. Além disso, Wellington declarou que em uma oportunidade quase chegava as vias de fato com Renato por conta de uma discussão que teve com o ex-auditor", disse fontes ligadas ao Bocão News.
A reportagem entrou em contato com o ex-auditor do TJD, que desabafou. "Eu não ocupei o cargo ilegalmente porque não havia nenhum impedimento. E quanto a interesse de clube, todo mundo sabe que sou Vitória, e você pode questionar até o presidente do Bahia, Marcelinho Guimarães, que me indicou para o presidente da Federação Baiana de Futebol para que eu continuasse no cargo. Tanto presidente do Bahia quanto do Vitória, Alexi Portela. Se algum clube me achasse parcial não me indicaria. Sou conselheiro do Vitória e durante o tempo que estive no Tribunal eu pedi licença porque não me senti à vontade para julgar os jogadores do Vitória e ao mesmo tempo participar de reuniões do Conselho", disparou.
E quanto à declaração de Cerqueira, que revelou quase ter chegado as vias de fato com Renato, o ex-auditor do TJD disse desconhecer esse momento. A discussão que o atual vice-presidente do TJD se refere ocorreu durante julgamento de jogadores do Bahia. "Eu não me lembro dessa situação. E eu não costumo resolver as questões dessa maneira. Eu não me recordo desse momento", contou.
Indagado se tomaria providências sobre a declaração de Wellington Cerqueira, o ex-auditor e ex-procurador do TJD que atuou por quase nove anos se limitou a dizer que "tomaria providências que ele achasse necessária."
