Geral

Incêndio destrói loja de eletrônicos

Publicado em 16/12/2010, às 15h46   Maiana Brito


FacebookTwitterWhatsApp

Por volta das 7h desta quinta-feira (16), fumaça tomou conta de uma loja de manutenção de aparelhos eletrônicos. Ao perceber, o porteiro acionou o Corpo de Bombeiros, que se dirigiu imediatamente ao local, mas teve de esperar a síndica chegar para abrir a sala. A justificativa é de que não poderiam arrombar o imóvel.

De acordo com o tenente Reinaldo Pereira, quando entram - por volta das 7h35 - houve uma explosão e o fogo se espalhou rapidamente. Devido à fumaça, não conseguiram identificar o local exato de onde começou o incêndio. “Agora, temos que esperar o resultado da perícia para saber o real motivo do acidente”. Ainda segundo o tenente, o proprietário disse que saiu mais cedo ontem, pois faltou energia, e teria desligado os interruptores, como faz sempre.



Fotos Edson Ruiz | Bocão News

A sala ficou totalmente destruída e, como o calor foi muito intenso, os proprietários de outras 10 lojas tiveram prejuízos também, pois as partes plásticas derreteram e os vidros quebraram. A exemplo do dono de uma ouriveria no andar superior, que teve as janelas quebradas, mas não teve nenhum dano material relativo aos produtos. Segundo ele, que não quis se identificar, nunca viu um incêndio desse nos 20 anos que trabalha no prédio. 

O prédio tem cinco andares e 85 salas, com um extintor em cada pavimento, dentro de uma caixa de madeira, com vidro, fechado a cadeado. O que dificulta a utilização do equipamento. Questionada sobre a quantidade de extintores, a síndica Antônia Pereira de Almeida (55) disse que o edifício atende às exigências da legislação, mas admitiu falha, pois ninguém tinha acesso nem sabe utilizar.


As informações dos bombeiros são de que três pessoas tiveram de ser atendidas por inalar muita fumaça, mas foram atendidas pelo Salvar e liberadas, incluindo um dos efetivos da corporação. Uma delas foi a técnica de laboratório, Rosa Maria Santos (36), que trabalha no Pedro Teixeira há 16 anos, que estava atendendo uma paciente de 75 anos, hipertensa e diabética, que passou mal. As duas só conseguiram descer com a ajuda de policiais, que carregaram a paciente. “Estava tudo preto. Eu não enxergava direito e estava sufocando”, disse Rosa Maria ainda com dificuldades respiratórias.

A funcionária declarou ainda que ficou com medo de subir, pois já havia muita fumaça, mas informaram que não tinha maiores problemas. “Pouco tempo depois, a gente ouviu um barulho horroroso no andar de baixo e saímos para ver o que tinha acontecido. Tentamos descer logo, mas não conseguimos”.



Alguns funcionários, que chegaram antes do incêndio começar, questionaram a demora dos bombeiros para agir. Mas, tenente Pereira e a síndica defenderam que eles precisam proceder com segurança.

Por volta das 10h, tudo já estava controlado no edifício Totonia, e a Polícia Militar começou a liberar o acesso às instalações. O prédio tem acesso pela Carlos Gomes e pela Avenida Sete de Setembro pela rua da Forca, à altura da Central da Bolsas, para quem vai no sentido Campo Grande.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp