Publicado em 10/11/2012, às 19h33 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
As diferenças entre o iPhone e o Blackberry vão além das tecnológicas, de acordo com um estudo apresentado no encontro anual do Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia (ACCAI, sigla em inglês), na Califórnia, Estados Unidos, na última sexta-feira (9). De acordo com a pesquisa, o Blackberry e outros modelos mais simples de celular contêm substâncias químicas que podem desencadear reações alérgicas na pele. Esses compostos, por outro lado, não estão presentes no produto da Apple.
A pesquisa desenvolvida por membros do ACCAI analisou a composição dos smartphones mais populares no mercado americano e observaram se os produtos continham cobalto ou níquel. Essas substâncias presentes em produtos como bijuterias, lâminas de barbear, armações de óculos, maquiagem e esmaltes, podem provocar reações alérgicas na pele, causando vermelhidão, inchaço, coceira, bolhas e lesões cutâneas. Segundo os pesquisadores, a alergia a níquel é uma das reações mais comuns do tipo, atingindo 17% das mulheres e 3% dos homens.
De acordo com a médica alergista e uma das autoras do estudo, Tania Mucci, um terço de todos os Blackberrys analisados continha níquel. Entre os smartphones mais simples, 91% continham níquel e 52%, cobalto. Nenhuma dessas duas substâncias foi encontrada nos iPhones.
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