Novo superintendente revela caos deixado por antigo gestor |
Publicado em 25/02/2013, às 09h33 Alessandro Isabel (Twitter: @alessandroisabel)
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Um verdadeiro caos administrativo. Esse foi o cenário que Antonio Carlos Batista Neves, novo administrador da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop), afirma ter encontrado a autarquia municipal responsável pelas ações de manutenção, conservação e expansão da infraestrutura urbana da cidade. Dentre as principais atribuições a Sucop trabalha com prevenção de formação buracos, drenagem de canais e manutenção de passeios e meio-fio.
Segundo Neves ele encontrou a Sucop com sérios problemas técnicos e administrativos. “São 75 obras paralisadas, faltando prestação de contas com a CAIXA e com o Ministério da Integração Nacional. Obras licitadas e não começadas, 256 canais totalmente obstruídos, 517 encostas com alto risco de deslizamento. Essa é a situação que encontrei por lá”, revela o atual superintendente em entrevista na manhã desta segnda-feira (25), ao apresentador Zé Eduardo, na Rádio Sociedade da Bahia.
Neves,que assumiu a cadeira deixada por Sosthenes Macêdo – contemplado pelo prefeito ACM Neto para ser os ‘olhos’ do executivo no Subúrbio Ferroviário - também criticou o estado de abandono da usina de asfalto da prefeitura de Salvador. “OS equipamentos estavam quebrados. Fabricavam asfalto sem qualidade, o concreto saia esfarelando, é o que chamamos de asfalto sonrisal. Agora o material está saindo na temperatura correta e a qualidade muito superior.
Segundo Batista Neves a superintendência também sofreu com a contenção de gastos anunciado pela prefeitura e teve que cortas 25% da receita, mas garante que o trabalho realizado pelos servidores não foi afetado. Ele não falou sobre a rejeição das contas da Sucop, relativas ao exercício de 2011, da responsabilidade de Sósthenes Macêdo, que não foi aprovada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
O superintendente garante que já realizou a Operação Tapa-buraco em 120 ruas de Salvador, perfazendo um total de 170 quilômetros de pavimento. E já estão previstas 230 novas ruas que receberão operação. "Estamos tentando amenizar o sofrimento da população porque, se considerarmos que a cidade tem milhares de quilômetros de rua, é muito difícil corrigir o problema em pouco tempo”.
“Estamos atendendo simultaneamente ruas da periferia, Subúrbio e Cajazeiras, e das áreas de tráfego elevado, observando sempre o aspecto da mobilidade urbana, priorizando os corredores de transporte urbano, que apresentam fluxo mais intenso. Já foram atendidas localidades na Cidade Baixa, Pituba, Itapuã e Centro”.
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Um verdadeiro caos administrativo. Esse foi o cenário que Antonio Carlos Batista Neves, novo administrador da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop), afirma ter encontrado a autarquia municipal responsável pelas ações de manutenção, conservação e expansão da infraestrutura urbana da cidade. Dentre as principais atribuições a Sucop trabalha com prevenção de formação buracos, drenagem de canais e manutenção de passeios e meio-fio.
