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Manobra entre Construtora MRM e UFBA pode liberar píer na Vitória

Imagem Manobra entre Construtora MRM e UFBA pode liberar píer na Vitória
Alvará foi concedido pela Sucom na gestão de João Henrique  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 14/03/2013, às 08h05   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Os moradores da Mansão Arnold Wildberg, no Largo da Vitória, bairro nobre de Salvador, devem gozar de um píer que dá acesso ao mar, que será construído pela MRM Construtora Ltda., que pertence a ex-vereadora Andrea Menonça e ao pai dela. 

Segundo a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), o alvará autorizado na gestão do ex-prefeito de Salvador, João Henrique (PP), indica apenas que projeto do empreendimento aprovado para ocupar o terreno não inclui píer para embarcações, além disso, não possui terreno que permita o acesso direto ao mar.
Entretanto, a construtora MRM pode encontrar uma possível brecha e em parceria  com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio de um convênio, a obra que pode invadir área pública ou colocar escadas e teleférico em terreno proibido.

De acordo com informações publicadas no Diário Oficial do Município, no dia 17 de janeiro de 2012, nas áreas compreendidas pelas ACPR da Área de Proteção Cultural e Paisagística da Encosta da Vitória e Área de Proteção Cultural e Paisagística da Encosta do Canela sofrem restrições: "as construções e ampliações deverão atender aos parâmetros de ocupação estabelecidos pela legislação de Uso e Ocupação do Solo; os usos deverão atender a um plano piloto de ocupação a ser desenvolvido pelo Executivo Municipal em conjunto com a UFBA, mediante convênio". Os apartamentos do prédio no Largo da Vitória podem chegar a R$ 15 milhões.

Em contato com Andrea Mendonça, a vereadora informou que o projeto ainda não está pronto. "Na realidade, a gente não lançou. Apenas limpamos o terreno. O lançamento deve acontecer até o final do ano". A reportagem tentou entrar em contato com o ex-gestor da Sucom, Claudio Silva, mas não obteve retorno. E o atual superintendente da pasta, Silvio Pinheiro disse que deve analisar os autos.


Nota originalmente publicada às 16h45 do dia 13/03

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