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Médicos do Samu ameaçam pedir demissão coletiva

Imagem Médicos do Samu ameaçam pedir demissão coletiva
O prefeito terá 30 dias para atender as reivindicações antes de enfrentar uma revoada em massa  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/01/2011, às 18h44   Redação Bocão News




Médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ameaçam parar as atividades e pedir demissão coletiva se, num prazo de 30 dias, não tiverem suas reivindicações atendidas pelo prefeito de Salvador, João Henrique. A informação foi revelada nesta terça-feira (11), pelo presidente do Sindicato dos Médicos (Sindmed), José Caires, em entrevista ao Jornal da Manhã na TV Bahia.

 Caires informou que metade dos médicos já se desligou do quadro do Samu, um serviço prioritário para a população. "Se continuar do jeito que está, todos os médicos vão pedir o desligamento coletivo. Já fomos 80, agora somos apenas 40", revelou. 

Os profissionais do Samu anunciaram uma passeata para a tarde desta quarta-feira (12), quando pretendem levar às ruas de  Salvador o protesto da categoria.

O movmento, que sai da sede da Associação dos Servidores Públicos, em Nazaré, vai desaguar na porta da prefeitura de Salvador. A intenção da categoria é ser atendida pelo prefeito João Henrique, a quem vão levar as reivindicações dos profissionais que atuam no Samu.

Entre as reivindicações, eles destacam a falta de reajuste salarial há cinco anos, garantias de que não haverá mais atrasos nos pagamentos, dificuldades na regulamentação e na organização de pacientes, problemas nas unidades e escalas apertadas, além da realização de concurso público para vínculo efetivo.

Ao prefeito será concedido um prazo de 30 dias para responder às reivindicações. Depois disso, os  médicos prometem cruzar os braços e ameaçm pedir demissão em massa. 

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