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Para CNM, mínimo de R$ 580 prejudicaria NE

Imagem Para CNM, mínimo de R$ 580 prejudicaria NE
A região é a que mais concentra trabalhadores que ganham até um salário  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 25/01/2011, às 17h14   Redação Bocão News




O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, afirmou nesta terça-feira (25) que o aumento do salário mínimo de R$ 545 para R$ 580, como querem as centrais sindicais, prejudicaria os municípios do Nordeste brasileiro. A região é a mais impactada pelo aumento porque é a que mais concentra trabalhadores que ganham até um salário mínimo, conforme Ziulkoski.

"Uma média de 39% dos servidores das prefeituras ganham até um salário mínimo. Se esse aumento for aprovado, muitos municípios vão extrapolar o limite de 54% do orçamento com gastos com pessoal e serão penalizados, deixarão de receber repasses. O Congresso e o Executivo olham apenas o seu umbigo e não vão socorrer quem passar desse limite", afirmou.

Segundo cálculos da CNM, o aumento de R$ 5 no salário anunciado pelo governo, que passou de R$ 540 para R$ 545, terá um impacto de R$ 1,3 bilhão nas folhas de pagamento dos municípios. Todos os reajustes feitos desde 2003 impactaram as despesas com pessoal em R$ 10,8 bilhões.

No dia 14 de janeiro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o salário mínimo previsto no Orçamento Geral da União para 2011 e aprovado pelo Congresso Nacional, de R$ 540, seria reajustado para R$ 545 a partir do dia 1º de fevereiro, por causa do valor da inflação registrada na consolidação do ano de 2010.

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